A cardiologista e professora do curso de Medicina da Unit, Celi Marques Santos, falou sobre a falta de mulheres em ensaios clínicos e como essa ausência repercute na saúde delas
A matéria de capa da Revista Galileu (editora Abril) do mês de março é de autoria da repórter Larissa Lopes. Com o título “Ciência Desigual”, o rico conteúdo traça um panorama a princípio quase inimaginável: mesmo depois de trinta anos das primeiras regras de inclusão de mulheres e minorias em ensaios clínicos, a saúde feminina ainda é pouco estudada.
Com a evolução da ciência, emendas passaram a ser estabelecidas em busca de boas práticas de laboratório e de manipulação de matéria-prima; criando também normas para o armazenamento e a apresentação de remédios. Mas nada disso parece ser suficiente.
Afinal, ainda é baixa a representatividade de grupos diversos da população, com diferentes faixas etárias, comorbidades, raças e gêneros em ensaios clínicos.
A sergipana, professora cardiologista do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit), Celi Marques Santos, acompanha de perto esse tema e muito se preocupa. De acordo com a Revista Galileu, isso porque doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres em todo o mundo, com destaque para distúrbios isquêmicos e acidente vascular cerebral (AVC). E, ainda assim, a saúde do coração delas é menos estudada do que a dos homens.
“Muitas vezes, os sintomas das mulheres são subvalorizados, pois é comum que AVCs e infartos ocorram após um grande aborrecimento, uma emoção forte, uma briga familiar.
Às vezes, quando a mulher chega nervosa ao hospital, ela é tratada como se aquilo fosse apenas uma questão psicológica ou uma dor muscular”, afirma Santos, que é professora de cardiologia na Universidade Tiradentes, em Sergipe, e discute em suas aulas a importância do tratamento cardiológico para mulheres.
No Dia Internacional da Mulher, último dia 8, o portal da Revista Galileu disponibilizou a íntegra desta matéria especial que foi capa do periódico digital deste mês.
Para ter acesso na íntegra, clique aqui.
Fonte: Asscom Unit, com informações da Revista Galileu