Andrey Roosewelt Chagas Lemos, um sergipano que ocupava o cargo de diretor de Prevenção e Promoção da Saúde no Ministério da Saúde, foi recentemente exonerado após uma polêmica apresentação de dança erótica durante um evento promovido pela pasta. Essa decisão gerou um debate considerável, já que Andrey possui uma trajetória que inclui sua atuação como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Aracaju e um cargo comissionado na Secretaria da Saúde da capital sergipana.
Nas redes sociais, Andrey Lemos se identifica como "afrocentrado, comunista, especialista em História, mestre em políticas públicas e trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS)". A apresentação controversa que resultou em sua exoneração aconteceu durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil e incluiu uma dançarina executando uma coreografia erótica no centro do palco.
O Ministério da Saúde divulgou um comunicado repudiando o ato e afirmou que o ex-diretor assumiu total responsabilidade pelo episódio. A ministra Nísia Trindade expressou sua surpresa com a repercussão do incidente enquanto participava de compromissos em Diadema e Mauá, São Paulo, e enfatizou que o ocorrido é um episódio isolado que não reflete a política da pasta nem os objetivos do debate sobre a promoção da saúde realizado no encontro.
A exoneração de Andrey Lemos gerou reações tanto de opositores quanto de aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tornando-se um tópico de discussão na esfera política e na sociedade. O Ministério da Saúde, por sua vez, está empenhado em assegurar que esse incidente não prejudique seus esforços na promoção da saúde pública.
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