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Os três médicos executados - e um quarto que ficou ferido - por criminosos na madrugada desta quinta-feira (5/10), em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foram alvo de ao menos 33 tiros de pistolas calibre 9 milímetros.

Essa foi a quantidade de cápsulas recolhidas pela Polícia Civil do Rio na Avenida Lúcio Costa, local das execuções, na orla da praia na zona oeste fluminense. A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar o triplo homicídio.

Em breve coletiva de imprensa, no fim da manhã desta quinta-feira, representantes da Polícia Civil, do Ministério Público do Rio e da Polícia Federal (PF) não deram detalhes sobre o crime como, por exemplo, possíveis motivações e linhas de investigação.

Um dos médicos assassinados, Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP). Os quatro profissionais atuavam em São Paulo e estavam no Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia, área em que atuavam.

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A Polícia Civil paulista enviou ao Rio uma equipe com dois delegados e seis investigadores para ajudar a identificar e prender os criminosos. O delegado-geral Artur Dian afirmou que “nenhuma hipótese pode ser descartada”.

“Estamos há poucos horas do crime, então, nenhuma possibilidade pode ser descartada. Pode ter sido um equívoco [execução por engano]. Mas a gente viu que é uma execução, que pode ter tido uma outra motivação”, disse Dian à rádio CBN. “Pode ter uma motivação política? Pode ter, mas a gente ainda não pode ser conclusivo nesse fato. As informações ainda são preliminares”, completou.

A ação criminosa  contra os médicos durou cerca de 20 segundos. Dois dos atiradores ainda voltaram ao quiosque, depois que uma das vítimas tentou se abrigar (assista abaixo).

Fonte: Metrópoles