Mobilização de combate à violência contra a mulher acontece a partir desta terça-feira, 27 de agosto e segue até a sexta, 30 de agosto, em Aracaju (SE)

Em parceria com a Patrulha Maria da Penha, do Grupamento da Guarda Municipal de Aracaju, o Shopping Jardins brinda a população com uma programação alusiva ao movimento Agosto Lilás. O evento acontece a partir desta terça-feira, 27 de agosto, com ações de conscientização e segue até o dia 30 de agosto com oficinas de defesa pessoal na Praça de Eventos Ipê, em frente à loja Riachuelo. A iniciativa contará com espaço para receber denúncias de abuso contra as mulheres, seja sexual, psicológico, moral, físico ou patrimonial. O objetivo é conscientizar a população e oferecer acolhimento a mulheres em situação de violência.

Nos dias 27 e 28 de agosto, os guardiões da Patrulha Maria da Penha estarão na Praça de Evento Ipê realizando um trabalho de conscientização, exposição da viatura utilizada nas ocorrências e atendimento para receber denúncias e tirar dúvidas do público. A equipe do App SOS Maria da Penha também estará no local para auxiliar as mulheres a baixarem o aplicativo e orientá-las sobre como utilizar essa importante ferramenta de proteção.

Dando continuidade à programação, nos dias 29 e 30 de agosto, serão realizadas oficinas de defesa pessoal na Praça de Eventos Ipê. As aulas serão ministradas por profissionais da Gracie Barra Sergipe, rede de escolas fundada pelo mestre Carlos Gracie Jr. e visionário do projeto “Jiu-Jitsu para todos”. O acesso será gratuito, mediante reserva feita previamente pelo Shopping Jardins App.

Confira a programação:

Quinta-feira 29/08

11h - Aula defesa pessoal
16h - Aula defesa pessoal
18h - Treino de Jiu-jítsu turma Feminina
19h - Aula defesa pessoal
Sexta-feira, 30/08

11h - Aula defesa pessoal
16h - Treino de Jiu-jítsu turma Mista
18h - Treino de Jiu-jítsu turma Feminina
19h30 - Treino de Jiu-jítsu turma Mista
Patrulha Maria da Penha

Desde a sua criação, em 2019, a guarnição tem como objetivo realizar o acompanhamento de mulheres que receberam medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha, determinadas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar, órgão ligado ao TJ. 

A Patrulha Maria da Penha (PMA) busca garantir que a medida protetiva não seja quebrada e que a mulher vítima de violência não volte a ser agredida, bem como garantir o encaminhamento dela aos demais serviços ofertados pela rede de proteção.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. O nome foi escolhido em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões do ex-marido por 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de assassinato. O julgamento de seu caso demorou justamente por falta de uma legislação que atendesse claramente os crimes contra a mulher. Hoje, a lei 11.340/2006 considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

Além de proteger mulheres em situação de violência e salvar vidas, a Lei pune os agressores, fortalece a autonomia das mulheres, educa a sociedade e cria meios de assistência e atendimento humanizado, bem como inclui valores de direitos humanos nas políticas públicas para o enfrentamento e combate à violência de gênero.