Era a segunda vez que ela tentava passar no teste (Foto: Arquivo Pessoal)Era a segunda vez que ela tentava passar no teste (Foto: Arquivo Pessoal)

A bombeira militar cabo Marina Menezes Almeida, de 30 anos, morreu nesse sábado (19), em Aracaju após a última etapa do Teste de Aptidão Física (TAF) do Grupamento Tático Aéreo (GTA) de Sergipe.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-SE), era a segunda vez que a cabo fazia essa etapa do teste, uma corrida de oito quilômetros, que deveria ser concluída em 55 minutos, usando calça e coturno. Oito dias antes, a bombeira havia participado da mesma prova, mas não conseguiu concluí-la, e teve uma nova chance.

"A cabo Marina sempre demonstrou excelente preparo físico, tendo sido aprovada com êxito nas fases anteriores do TAF (...). Na última semana ela não conseguiu concluir com sucesso a corrida de 8 quilômetros, última etapa do processo. Com base em requerimento formal e no seu histórico de bom desempenho, foi-lhe concedida uma nova oportunidade de realizar a prova após o intervalo regulamentar de oito dias. No entanto, durante essa nova tentativa, Marina passou mal", disse a nota.

A bombeira recebeu atendimento imediato da equipe médica presente, e depois foi encaminhada a um hospital particular de Aracaju, onde foi entubada. O corpo está sendo velado no Cemitério Colina da Saudade, onde será sepultado às 16h.

Marina Menezes entrou na corporação em 2022. Ela exercia a função de condutora de viaturas de emergência, e atualmente, integrava a equipe de segurança da secretária de Assistência Social e primeira-dama, Érica Mitidieri.

O CBM, a Polícia Civil, além de Érica e o governador Fábio Mitidieri, lamentaram a morte da bombeira. "Serviu à sociedade com dignidade e altruísmo", escreveu o gestor.
Processo seletivo do GTA

Segundo a corporação, o processo seletivo para o curso do GTA visa a formação de profissionais altamente capacitados para operações aéreas. Todos os candidatos foram submetidos a uma série de exames médicos realizados pelo Hospital da Polícia Militar (HPM) e pela equipe de saúde do Corpo de Bombeiros.

Além das corridas, o TAF exige barra fixa, abdominais, corrida de 200 metros fardada, salto de plataforma de 10 metros, apneia dinâmica e estática.

Fonte: G1se