O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), conselheiro Ulices Andrade, acompanhado de todo o colegiado do órgão, recebeu em seu gabinete na manhã desta quarta-feira, 18, o governador do Estado, Belivaldo Chagas.

Também estiveram no encontro o secretário geral de Governo, José Carlos Felizola, e o procurador-geral do Estado, Vinícius Thiago de Oliveira.

Na visita de cortesia, o governador apresentou os esforços que vem empreendendo para atrair novos investimentos e promover desenvolvimento. "Fomos ao Tribunal dialogar sobre a situação orçamentária e financeira de Sergipe e mostrar tanto o que temos feito como as nossas expectativas para o futuro", comentou o governador.

Segundo ele, o Governo do Estado tem trabalhado diuturnamente com a perspectiva de que irá honrar os compromissos administrativos neste final de ano, a exemplo dos pagamentos destinados ao funcionalismo.

Belivaldo disse ainda que vem demonstrando a "janela de oportunidades" de Sergipe para investidores de outros estados e também de fora do Brasil.

Além disso, assegurou que tem se engajado na pauta federativa por Sergipe, que deverá incrementar os recursos financeiros oriundos do Governo Federal para este e o próximo ano, a exemplo da proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da chamada cessão onerosa e prevê a divisão dos recursos provenientes de leilões do petróleo com estados e municípios.

"Para além de um trabalho feito internamento objetivando reduzir despesas, temos trabalhado essa pauta federativa de obtenção de recursos e atração de investidores", destacou o governador.

Outro tema tratado com os conselheiros foi o desinvestimento da Petrobras no Nordeste e as consequências que isso trará para Sergipe. "É uma preocupação de todos os governadores, especialmente os do Nordeste", comentou.

Sobre esse assunto, Belivaldo disse que participará de uma reunião com os demais governadores do Nordeste junto ao ministro de Minas e Energia e ao presidente da Petrobras.

"Se vai haver um desinvestimento da Petrobrás, é fundamental que, quem entrar, já tenha esse compromisso de investir no Estado", concluiu.

TCE