Para especialista o coronavírus não terá tanta relevância nos próximos anos, mas continuará entre nós.
Quais as chances da covid-19 desaparecer por completo? Há garantia de que o fim do confinamento não gere uma segunda onda de contágios? Essas são perguntas ainda com merecem atenção em suas respostas. Até que a rotina seja restabelecida há um longo caminho a percorrer.
Para além desse momento de pandemia, especialistas demonstram preocupação de que a covid-19 se torne uma doença endêmica. “Provavelmente será algo semelhante ao H1N1 ou mesmo à dengue. Temos convivido com essas doenças há anos e não nos damos conta”, adianta o médico infectologia Matheus Todt.
O médico afirma que após essa fase de pandemia, na qual há um número muito grande de casos, o vírus não infectará mais tantas pessoas, mas continuará circulando na comunidade. “Não teremos grandes epidemias ou mesmo pandemias de Covid-19, mas sim um número constante de casos ao longo do ano, com eventuais surtos em regiões específicas.
De acordo com Todt, professor do curso de Medicina da Unit, a descoberta de uma vacina significaria um controle rápido da doença, mas ainda seria cedo para se falar erradicação. “Com a disponibilização de uma vacina efetiva, num futuro próximo, o controle da doença será ainda melhor, mas ainda assim, ainda teremos casos de Covid-19. O novo Coronavírus (SARS-CoV-2) não terá tanta relevância nos próximos anos, mas muito provavelmente continuará entre nós”.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Unit