Os dados do Boletim Epidemiológico da transmissão do novo coronavírus em Itabaiana mostram que o município segue em queda em relação ao surgimento de novos casos. Em comparativo feito entre a atual 35ª semana epidemiológica e a semana anterior (34ª), a redução registrada foi de 41%. Os dados foram coletados e divulgados nesta segunda-feira (31) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS).
De acordo com o boletim, organizado por Ronaldo Santos, um dos professores da UFS que compõe a equipe técnica da publicação, no dia 30 de agosto a média móvel foi de 22,5 casos por dia. “Quando comparada à média móvel de 15 dias atrás, observa-se uma redução de 44,6% no valor. Desse modo, Itabaiana permanece em queda do número de notificações”, descreve o boletim.
Além da redução no número de casos, Itabaiana também apresenta redução em óbitos: os gráficos mostram que em relação ao número de casos de mortes notificados apenas na semana 34, a semana 35 apresentou uma redução de 66,6%. O município tem uma das menores taxas de letalidade do estado (1,9%), ocupando a 54ª posição em comparação aos demais municípios sergipanos. A taxa de letalidade do estado é de 2,5% e a nacional de 3,1%.
Apesar de ser o município com o segundo maior número de casos, Itabaiana ocupa a 5ª posição em Sergipe quanto à incidência, com 4517 casos/100.000 habitantes e é o maior do estado em casos de cura: 95,3% dos infectados já estão recuperados. “Esse número pode ser reflexo do alto número de testagem realizado no município”, expõe o boletim.
A projeção calculada pela equipe técnica da UFS para as duas próximas semanas também mostra que Itabaiana seguirá em redução de casos. Pela projeção, é esperado que no dia 12 de setembro, Itabaiana registre entre 4379 e 4597 casos, considerando as mesmas proporções de crescimento das semanas após a saída do município do pico da pandemia.
O boletim ressalta, ainda, que apesar do decréscimo no número de novos casos, as recomendações sanitárias ainda devem ser seguidas para que se evite uma segunda onda de crescimento de contaminados.
Fonte: assessoria