Para estreitar os vínculos entre os pacientes internados com diagnóstico confirmado de covid-19, os quais ficam isolados sem receber visitas, a Prefeitura de Aracaju passou a realizar, em junho, videochamadas para possibilitar o contato entre os enfermos e seus familiares. O serviço, ofertado inicialmente aos pacientes do Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar (HCamp), já chegou também à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Desembargador Fernando Franco, no conjunto Augusto Franco.
Além de assegurar todo o suporte e auxílio aos pacientes que não estão familiarizados com a tecnologia, ou aos que não possuem aparelhos para entrar em contato com seus entes queridos, o serviço de chamadas de vídeo objetiva diminuir, remotamente, a distância entre aqueles que estão nos leitos e suas famílias.
NO Hcamp, as chamadas são medidas pelos assistentes sociais que trabalham na unidade. O acesso ao serviço é garantido por meio de agendamento, que pode ser feito pelo próprio paciente, no momento em que os agentes visitam os leitos, ou pelos familiares, como explica a assistente social do HCamp, Rose Fraga.
“No momento do acolhimento com o familiar do paciente, nós explicamos como são as rotinas do Hospital de Campanha, e que tem os momentos de chamada de vídeo para ter esse contato, esse vínculo com a família e que pode ser agendado. Quando fazemos as visitas nos leitos também perguntamos se querem agendar videochamadas, falar com algum familiar e vamos realizando dessa forma”, arima a assistente social.
De acordo com Rose Fraga, o encontro remoto pode ser agendado pela manhã, tarde ou noite, já que a unidade possui assistentes sociais disponíveis em todos os turnos. Para a oferta do serviço, a Prefeitura adquiriu aparelhos de celular, equipamentos disponibilizados também na UPA Fernando Franco (zona Sul). Com essa nova ferramenta, a gestão reforça seu compromisso com o atendimento qualificado a quem está enfrentando momentos difíceis, proporcionando conforto afetivo aos pacientes e diminuindo a angústia de seus familiares que não podem cuidar de perto.
Assim como as chamadas de vídeo, a assistente social destaca que o suporte é prestado também por meio de áudios, disponibilizados a pacientes em estado mais críticos, que não podem fazer esforço para se comunicar mas, ainda assim, encontram conforto em mensagens de voz daqueles que amam.
“Quando a pessoa está com desconforto respiratório, nós conversamos com o familiar para não optar por chamadas de vídeo. Nesses casos, se o familiar desejar, ele pode gravar um áudio e nós colocamos para o paciente ouvir. A família diz o que quer e nós repassamos para o paciente”, diz a assistente social do HCamp.
Fonte: PMA