Nesta terça-feira, 7, o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) encaminhou 2.500 amostras para análises na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A parceria entre as instituições tem como objetivo agilizar o tempo resposta para diagnóstico do novo coronavírus.

De acordo com dados do serviço de Biologia Molecular, a unidade conta com 3.600 amostras de demanda reprimida. Destas, 2.500 seguiram para a Fiocruz, no Estado do Rio de Janeiro, e o saldo de 1.100 será processado pelo Lacen. “Dos kits para uso no extrator automatizado, o fornecedor entregou 15 kits de extração do RNA do vírus, com esse insumo os profissionais conseguem fazer o trabalho de forma ágil”, explica superintendente da unidade, Cliomar Alves.

O gestor conta que a demanda reprimida é resultante do aumento de amostras que chegaram ao Lacen nas últimas semanas de junho e nestes primeiros sete dias de julho. “O laboratório recebeu uma média diária de mil amostras para análises. Esse aumento da demanda requer a parceria com a Fiocruz para que o Governo possa fazer a liberação dos testes que são realizados com a técnica RT-PCR em tempo real de Biologia Molecular”, confirma o farmacêutico bioquímico.

Segundo ele, a estimativa é de que os resultados das análises destas amostras enviadas sejam finalizados até o próximo sábado, 11 de julho.

Nesse momento de pandemia do novo coronavírus as equipes do Lacen prosseguem com as análises durante 24 horas. A logística para realização desse trabalho inclui equipamentos, insumos e profissionais.

“A agilidade em buscar atender a população envolve a gestão da Fundação de Saúde Parreiras Horta, Secretaria de Estado da Saúde e do Governo de Sergipe, que não medem esforços para responder de forma ágil e positiva às demandas dos sergipanos”, conclui Cliomar.