A partir do monitoramento dos casos da Covid-19 que chegam às unidades hospitalares, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) constatou que parte dos pacientes com a doença não tem procurado ajuda médica na manifestação dos primeiros sintomas, preferindo recorrer aos hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA) quando o quadro de saúde se agrava.
O diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes, salienta que o atendimento precoce permite ao paciente a avaliação médica, o diagnóstico da doença e o tratamento oportuno, além do acompanhamento do quadro pela Unidade Básica de Saúde. A assistência precoce pode também detectar a necessidade de internamento, sem que o paciente tenha evoluído para uma situação mais grave que exija um leito de UTI.
Marco Aurélio Góes destaca que nunca foi tão importante quanto neste momento da pandemia que seja preservada a capacidade de atendimento dos hospitais públicos ou privados. “Estamos atravessando um período de alta transmissão, por isso é vital que tenhamos leitos de UTI e de enfermaria disponíveis para atender os casos graves”, reforçou o diretor, salientando que o atendimento médico logo nos primeiros sintomas reduz o desconforto do paciente e pode evitar que o quadro evolua para uma condição mais séria.