A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP), a Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD), a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) junto com mais 21 entidades nacionais de representação sindical dos trabalhadores em saúde, ou associações de ensino e produção de conhecimento em saúde, bem como conselhos profissionais da área, realizarão neste domingo, 21, um ato público em 27 cidades brasileiras, em homenagem aos profissionais de saúde mortos por COVID-19. Atualmente, o Brasil é o primeiro país do mundo com o maior número de mortes dos profissionais de saúde.

Segundo dados do Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP) e do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), até o dia 17 de junho de 2020, subiu para 139 o número de mortes da categoria médica e 190 da enfermagem. A dificuldade de acesso aos dados e a subnotificação de casos também é uma realidade brasileira. Ou seja, os números atuais de óbitos por COVID-19 podem ser ainda maiores.

Todos os atos estão marcados para acontecer neste domingo, de 10h às 11hs da manhã. Haverá cruzes, máscaras e profissionais de jaleco branco em clima de homenagens, obedecendo é claro, as recomendações da ANVISA e do Ministério da Saúde. Às 12h haverá um twitaço com a utilização da hashtag #NãoÉUmaGripezinha. Em Aracaju, a mobilização será realizada em frente ao Hospital de Campanha, localizado no Estádio Lourival Baptista, popularmente conhecido como Batistão.

Provavelmente e infelizmente, neste mesmo fim de semana, o país alcançará a marca de 50 mil mortes vítimas da COVID-19 e mais de um milhão de casos confirmados, mesmo considerando a significativa subnotificação e baixa testagem de casos.

Fonte: Coren