ainda 259.551 infeções, menos 16.559 que na véspera, confirmando a redução gradual do número de casos, após os mais de 400 mil contágios diários, no início deste mês.

Os números oficiais poderão, no entanto, estar subavaliados, alertaram especialistas, devido à falta de testes e à crescente propagação do novo coronavírus nas zonas rurais, onde a cobertura sanitária é menor.

A Índia enfrenta a segunda fase da doença, com impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigênio e de leitos, tendo atualmente mais de 3 milhões de casos ativos.

As autoridades também estão preocupadas com infecções por fungos, que atacam doentes com imunidade baixa, detectadas em vários estados.

Os médicos suspeitam que o súbito surto de mucormicose, ou infeção por "fungos negros", pode estar ligado ao uso de esteroides para tratar a covid-19.

A infecção pode afetar as mucosas nasais, os pulmões e o cérebro, podendo levar à morte de doentes imunodeprimidos.

Com 291.331 óbitos desde o início da pandemia, a Índia é o terceiro país no mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos e do Brasil.

O país é o segundo com mais casos em nível mundial, depois dos Estados Unidos, com mais de 26 milhões de infecções acumuladas, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

A grave crise sanitária atrasou a campanha de vacinação, e vários estados as limitações no fornecimento de vacinas.

O total de doses administradas está próximo dos 191 milhões, de acordo com dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano, abaixo do objetivo anunciado de vacinar 300 milhões de pessoas até julho.

A pandemia de covid-19 provocou, até agora, pelo menos 3,419 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 164,8 milhões de casos de infeção, segundo balanço da AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Fonte: Agência Brasil