A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quinta-feira (3) que observa "proximamente" a situação da variante do novo coronavírus "C.1.2", detectada na África do Sul, e destacou que a prevalência ainda é considerada muito baixa.
"Estamos monitorando de perto da propagação e evolução de todas as variantes reportadas, inclusive a C.1.2", afirmou, em entrevista coletiva, a diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.
Identificada pela primeira vez em maio deste ano, em duas províncias sul-africanas, a variante é apontada como tendo alto poder de mutação. Desde a descoberta, informa a OMS, 114 casos de infecção na África do Sul causados pela C.1.2 foram registrados.
"Foram detectados casos únicos em outros quatro países africanos, e foi informado um número muito baixo de casos em nível internacional", apontou a agência da ONU, por meio de comunicado. "Embora tenha sido relatada pela primeira vez à OMS em julho, a prevalência da nova variante continua sendo muito baixa", completou a organização.
Para ser considerada uma "variante de preocupação", destacou a agência, é preciso existir "provas de um impacto na transmissibilidade, na gravidade (dos casos) ou na imunidade", conforme lembrou Moeti. "Este não é o caso da variante C.1.2, mas é preciso mais informação", indicou a OMS.
A diretora regional da Organização Mundial da Saúde explicou que, independentemente da prevalência, para que as pessoas sigam a salvo de "todas as variantes", é preciso manter o uso das máscaras, o distanciamento social, a higiene das mãos.