O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/SE), Jilvan Pinto, criticou na tarde desta segunda-feira, 1º, a lentidão do processo de vacinação no Estado de Sergipe. Ele chama a atenção para o fato dos profissionais de saúde que atendem em ambulatório, os clínicos gerais, que estão correndo riscos de contrair a Covid-19
"No ranking nacional Sergipe é um dos últimos colocados. Chamamos a atenção não só a população em geral, mas os profissioais de saúde que são as pessoas que cuidam dos doentes, que precisam estar bem", disse Jilvan.
Segundo ele, as equipes estão exaustas em relação à quantidade de plantões. "Nós encaminamos um ofício no dia 4 de fevereiro para Waneka Barbosa, bem como para secretária de Estado da Saúde, demonstrando a nossa preocupação com a velocidade da vacinação, da população como um todo e também da classe médica, e até hoje não tivemos resposta", afirmou.
"Não tivemos resposta do ofício, nem para dizer que não vai atender nada do que foi pedido. Os médicos estão se conaminando do mesmo jeito. Quem atende em ambulatório, estão se contaminando nos consultórios. Portanto, vamos entrar com uma ação no Ministério Público Federal (MPF)", disse.
Jilvan Pinto também questionou a paralização da vacina nos finais de semana. "O vírus não para porque a Prefeitura parou de vacinar. Não justifica ficar um final de semana sem vacinar se tem vacina no estoque", concluiu o presidente do Conselho Regional de Medicina.