A Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou aos secretários municipais de saúde, em reunião remota, nesta sexta-feira, 14, um levantamento do quantitativo de gestantes e puérperas com comorbidades. Foi pactuado prazo de entrega do mapeamento até segunda, 17. O objetivo é verificar as estratégias da aplicação do imunizante Pfizer neste grupo prioritário.
A solicitação vem após o Ministério da Saúde suspender, apenas nesse grupo, a aplicação do Imunizante Astrazeneca. “O Ministério da Saúde suspendeu a vacinação com a AstraZeneca e isso alterou o nosso Plano Estadual de Imunização, uma vez que apenas a capital tem a vacina da Pfizer. Por isso, além do quantitativo de pessoas desse grupo, a SES também discutirá, posteriormente, a estratégia de imunização dos municípios, para checar a viabilidade em receber esse imunizante, já que a vacina Pfizer tem algumas especificidades no armazenamento e manuseio”, disse a enfermeira do Programa Estadual de Imunização, Ana Beatriz Lira.
Segundo o Ministério da Saúde, as doses são entregues ao Governo Federal, armazenadas entre -25°C e -15°C e podem ficar nessa faixa de temperatura por até 14 dias. Quando colocada na rede de frio local, a vacina deve ser aplicada na população em até cinco dias. Para que se complete o processo de imunização são necessárias duas aplicações da Pfizer, mantendo o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose.