Com a chegada das primeiras doses da vacina contra a Covid-19, o Governo do Estado, junto à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e às forças de segurança nacionais, montou um planejamento estratégico de escolta e distribuição dos imunizantes em Sergipe. O Grupamento Tático Aéreo (GTA), a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) participam da operação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para a entrega das vacinas no interior do estado.

De acordo com o planejamento estratégico e operacional, o transporte dos imunizantes entre a capital e os municípios de Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha e Canindé de São Francisco foi feito pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA), da SSP. Já de Aracaju para as cidades de Itabaiana, Estância e Propriá, o translado foi realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Da capital para Lagarto, atuou o Batalhão de Choque (BPChq).

O comandante do policiamento militar do interior, coronel Fábio Rollemberg, explicou que a missão do CPMI é garantir a segurança dos locais que receberão as doses do imunizante - municípios que também servirão de polo para distribuição das vacinas - contra a Covid-19. “Por determinação do Comando Geral, cabe às unidades do CPMI promover a segurança nos locais que receberão as vacinas”, destacou.

O coronel Marcony Cabral, comandante-geral da Polícia Militar, enfatizou que a PM também atuará no policiamento ostensivo para evitar aglomerações e intercorrências que porventura possam gerar incidentes na campanha de imunização contra o coronavírus. “O CPMI estará atuando para evitar aglomerações e outras intercorrências que podem prejudicar o bom andamento da distribuição dessas vacinas”, reforçou.

Vacinação

A vacinação contra a Covid-19 em Sergipe teve início na manhã desta terça-feira, 19. Simbolicamente, a primeira pessoa a ser imunizada foi um profissional de saúde que atua no Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse), em Aracaju. Neste primeiro momento, a SES pretende imunizar 23.272 pessoas, em duas doses. Dentre elas, estão os trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente de combate ao coronavírus, idosos com mais de 60 anos institucionalizados, pessoas com deficiências que estejam institucionalizadas e indígenas aldeados.