O estado de São Paulo confirmou, nesta terça-feira (31), a primeira morte causada pela variante Delta do SARS-CoV-2. A vítima foi uma mulher de 74 anos, com comorbidade, na cidade de Piracicaba, interior do estado. A idosa havia recebido as duas doses da vacina CoronaVac. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Piracicaba, outros cinco casos de infectados com a cepa surgida na Índia foram confirmados na cidade na segunda-feira (23/08). Os doentes são dois homens e três mulheres, das idades de 10, 16, 41, 51 e 52 anos. Todos estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica Municipal.

Devido à evolução da Delta e da queda da proteção das vacinas a partir do sexto mês da imunização, o Ministério da Saúde já anunciou a aplicação da terceira dose para idosos acima dos 70 anos e imunodeprimidos, com a Pfizer. 

O governador João Dória confirmou que, em São Paulo, a vacinação de pessoas acima dos 60 anos e dos imunossuprimidos começa no dia 6 de setembro. A ordem das aplicações seguirá dos mais velhos para os mais jovens. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 579.574 óbitos por covid-19, sendo 61 identificados pela Delta. Dados de ontem mostram que país tinha 1.970 casos de infectados pela variante, no Distrito Federal e em mais 19 estados (Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins).

A primeira morte do Brasil causada pela nova cepa aconteceu no dia 18 de abril, mas foi confirmada pelo Ministério da Saúde somente no dia 25 de junho. A vítima foi uma mulher de 42 anos, que estava grávida, no estado do Paraná, vinda de uma viagem para o Japão. Ela passou por uma cesária de emergência e não resistiu.