O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, voltou a declarar, durante uma entrevista concedida nesta sexta-feira, 5, à rádio Rio FM, que a escolha pelo nome de Luiz Roberto para a pré-candidatura como seu sucessor no comando da Prefeitura é uma decisão acertada, tendo em vista as capacidades técnicas e políticas que ele possui. O gestor da cidade também comemorou o apoio da deputada federal Katarina Feitoza (PSD) e destacou que a escolha do pré-candidato a vice será consensual entre os partidos aliados.
“Luiz Roberto, sem demérito dos demais nomes, é a melhor pessoa para governar Aracaju. A escolha dele não se trata de uma questão pessoal, mas sim porque levei em consideração suas capacidades técnicas e políticas e sei que ele é o mais preparado para o cargo. Ele conhece a cidade profundamente, tem experiência, já atuou na Petrobras e foi presidente da Fundat, em 2017, por indicação do governador Fábio Mitidieri. Depois, quando precisei de um nome forte à frente da Emsurb, chamei Luiz e ele fez um trabalho extraordinário que transformou a limpeza da capital. Além disso, integrou o núcleo do nosso Planejamento Estratégico, e colaborou com as discussões sobre os projetos que fizemos na cidade de Aracaju e que apresentaram diversos resultados positivos ao longo desses anos”, relembrou Edvaldo.
O prefeito enfatizou, também, a força política exercida por Luiz, quando foi candidato a deputado federal, sendo o mais votado do agrupamento governista na capital.
“Luiz tem experiência eleitoral. Da nossa coligação, ele foi o candidato mais votado. Ele teve mais votos para deputado federal do que todos os demais candidatos da nossa coligação e foi o terceiro mais votado entre todos em Aracaju. Luiz Roberto não é um ‘neófito’, como as pessoas tentam pregar por aí. Agora, é claro, ele ainda é desconhecido, como grande parte dos políticos atuais da cidade que buscam disputar candidaturas majoritárias também são. Mas eu sei que Luiz carrega todas as condições necessárias para ser um grande prefeito e eu tenho plena confiança no talento que ele possui e na capacidade de gerir essa cidade”, reforçou.
A escolha do vice
Edvaldo revelou ainda de que forma será dada a escolha do nome daquele que irá compor a chapa ao lado de Luiz. “O nosso pré-candidato a vice será escolhido pelo conselho político de todos os partidos que fazem parte da nossa coligação. O PDT, meu partido, foi aquele que escolheu o pré-candidato a prefeito. Agora, a escolha do vice vai ser decidida em reunião com todos os partidos. Aquele que for escolhido, de forma consensual entre todos, será acatado. Todos aqueles que estiverem do nosso nosso lado irão participar. Vai ser uma távola redonda onde participarão todos os partidos para a gente trabalhar e ganhar essa eleição”, assegurou.
Reforço de peso
Edvaldo também comentou sobre o apoio dado pela deputada federal Katarina Feitoza à pré-candidatura de Luiz. Para ele, a parlamentar fez “um gesto de fundamental importância” e que revela o seu entendimento sobre a continuidade de um projeto que tem colocado a capital no rumo do progresso.
“Katarina já esteve ao meu lado como vice-prefeita e participou ativamente da gestão. O gesto que ela fez esta semana foi semelhante ao que já me ocorreu no passado e, assim como eu, Katarina compreendeu que era hora de se unir e de fortalecer esse projeto que vem trazendo benefícios para população. A deputada pensou no futuro da cidade e na manutenção da nossa coligação com esse ato que a engrandece, e isso é uma coisa maravilhosa. Ela vai entrar firme na campanha, disso não tenho dúvidas. Vai ser um gás extraordinário na caminhada de Luiz Roberto. Sou muito grato a ela por esse apoio declarado à pré-candidatura do nosso projeto”, afirmou.
A dissidência
O gestor também se disse esperançoso de que novos partidos e nomes se juntem aos seus esforços em apoio à pré-candidatura de Luiz Roberto para a Prefeitura.
“Muitas outras forças ainda chegarão. Sou confiante de que vamos ter todos os partidos que hoje já fazem parte da nossa coligação juntos, com exceção do União Brasil. Hoje, de fato, o União Brasil é uma dissidência da nossa coligação. É um partido que escolheu o caminho de lançar sua candidatura própria, à revelia da nossa coligação e do nosso projeto. Mas é isso mesmo. Agora, tenho muita esperança, muita fé de que o PP, de Laércio Oliveira, Fernando e Fabiano, assim como o MDB de Alessandro e de Daniele Garcia, se juntarão à nossa causa. Eu acredito que vamos encontrar um caminho de estarmos juntos com Luiz Roberto”, destacou.