O candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho 13, do Partido dos Trabalhadores (PT), participou, na manhã desta segunda-feira, 22, do programa Jornal da Fan, na Rádio Fan FM, e apresentou algumas de suas propostas para resgatar a dignidade do povo sergipano e fazer com o que o Estado se “liberte da paralisia”. Segundo ele, é preciso “alinhamento com o governo federal para retomar o crescimento”, defendendo uma série de investimentos locais para que o desenvolvimento econômico volte a ser uma realidade.
“Nosso estado é o mais rico da região Nordeste no que se refere às questões geológicas, porque nós temos petróleo e calcário em abundância, temos rios com estuários grandes para produção de camarão para o Brasil e exterior. Temos terras férteis do litoral ao sertão, e todas as terras são produtivas. Mas não pensam nisso. Nosso estado é um pote de ouro coberto por miséria, que vem sendo comandado por pessoas que não sabem usar esses benefícios para a população. Quando conversamos com as pessoas, elas dizem isso. Mas mudar isso, sem a parceria de um presidente com pensamentos e projetos alinhados, é um equívoco”, pontuou.
Ainda de acordo com Rogério Carvalho, é preciso “estimular a criação de novas fábricas de fertilizantes nitrogenados e investir em agroindústria dos mais variados segmentos”. “A Petrobras não deveria ter saído daqui com a base que nós temos, porque temos a capacidade para 300 mil barris. Então, a Petrobras tem que voltar. Acredito que, com Lula, vamos conseguir retomar esse caminho”, afirmou.
“Temos como carro-chefe o desenvolvimento econômico para tirar o estado da paralisia, voltando com a Petrobras, explorando a carnalita, gasoduto e um novo terminal como o Tecarmo para estimular a criação de novas fábricas de fertilizantes. Tudo isso vai gerar cerca de 15 mil empregos diretos, sem contar os empregos indiretos, com as empresas que darão suporte. Também temos grande potencial na carcinicultura, piscicultura, e possibilidades de investir e transformar o milho em proteína animal, gerando desenvolvimento de granjas suínas e de aves, através de investimentos em tecnologia e capacitação”, comenta.
Educação
Outra grande preocupação de Rogério Carvalho dizer respeito à educação. Segundo ele, é preciso “levar o modelo do Atheneu Sergipense, que é uma referência, aos quatro cantos do estado”. “Além disso, temos como prioridade o estabelecimento do passe-livre estudantil que vai ajudar a reduzir a evasão escolar e melhorar nossa qualidade de ensino”, explica.
Ele também comentou sobre a situação do Colégio Estadual John Kennedy, localizado na região central de Aracaju. “Enquanto a obra do Colégio John Kennedy se arrasta, os alunos estão estudando em um prédio alugado, que pertence a uma pessoa da Secretaria de Estado da Educação”, denunciou.
Centros de diagnósticos
Ainda durante a entrevista, Rogério Carvalho detalhou sobre o planejamento para ampliar o atendimento à saúde dos sergipanos, tendo como ponto principal a criação de centros de diagnósticos em várias regiões do estado. “Para desafogar o HUSE, precisamos ter Centros Diagnósticos e Terapêuticos em todas as regiões onde têm Hospitais Regionais. Com isso, a gente vai poder diagnosticar e cuidar no próprio local. Além disso, precisamos criar uma UPA grande e resolutiva em Aracaju, para diminuir a demanda por atendimento imediato de emergência na capital. Porque as que existem hoje são as mesmas que criamos em 2006. Passados 16 anos, Aracaju não teve investimentos efetivos neste sentido e precisa ter uma nova, exemplar e referência no atendimento”, comenta.
“O vale do Cotinguiba, por exemplo, está precisando de um Hospital Regional, e que pode ser estabelecido em Capela. Assim como também precisamos recuperar outros Hospitais Regionais que estão abandonados. O Hospital de Neópolis, por exemplo, está parado. Além disso, vamos colocar o Hospital do Amor para funcionar e vamos transformar Lagarto num grande polo de Saúde para toda região Nordeste”, acrescenta.
Dando continuidade ao tema da saúde, Rogério Carvalho relembrou todas as ações que foram desenvolvidas pelas gestões de Marcelo Déda, quando ele foi secretário de Saúde, e que melhoraram a vida dos sergipanos. “Criamos o Samu, 102 clínicas de saúde da família, 8 hospitais regionais, além de 15 unidades intermediárias de saúde, Centros de Especialidades Odontológicas, CAPS, Farmácias Populares. Além disso, desprecarizamos 100% da força de trabalho. Antes da Fundação, os profissionais da Saúde não tinham nenhuma garantia trabalhista, fizemos concurso público e, hoje, são quase 5 mil trabalhadores na Fundação”, detalhou.
“A gente fez tantas coisas na área da Saúde, que se não fosse o nosso trabalho (ao lado de Marcelo Déda), atualmente não existiria nada na Saúde de Sergipe”, completou.
Investimentos na capital
Questionado sobre quais projetos estão sendo pensados para contribuir com o desenvolvimento de algumas regiões da capital, a exemplo do bairro Santa Maria, Rogério Carvalho disse que a localidade pode ser espaço para grandes investimentos industriais. “Temos possibilidade de trazer empresas de confecção, podendo empregar milhares de famílias, que poderão trabalhar em casa, com equipamentos e qualificação. Isso irá contribuir com a geração de empregos para mulheres e homens do Santa Maria que não têm alternativas. Se pudermos treinar essas pessoas, teremos renda extra de dois ou três salários mínimos. Mas, para isso, precisamos trazer fábricas. Precisamos trazer o Santa Maria para dentro da cidade, sem apartar, e dar dignidade”, revelou.
“Quero ser governador para, com muito amor, tirar nosso estado da paralisia e envolver o povo sergipano nas soluções que o povo precisa. Quem entra nessa vida por missão precisa ter em mente a vontade de fazer o bem, fazer o melhor. E tenho a honra de ter sido escolhido para essa missão. Por isso, quero contar com o apoio de todos. Se me derem esse voto de confiança, faremos Sergipe o estado mais rico da região Nordeste”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Fotos: Janaína Santos/Assessoria de Comunicação