O governador Fábio Mitidieri deu um importante passo em direção ao fortalecimento da infraestrutura do estado nesta segunda-feira, 4, ao assinar a ordem de serviço para estudos de viabilidade da construção da segunda ponte sobre o Rio Sergipe, conectando os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros.
A construção da nova ponte Aracaju/Barra representa um marco estratégico para o desenvolvimento da região. Além de promover a integração entre os municípios, a infraestrutura visa desafogar o tráfego, estimular o crescimento econômico e facilitar o acesso a serviços essenciais. Com a assinatura da ordem de serviço para os estudos de viabilidade, o governo demonstra seu compromisso em fortalecer a infraestrutura de Sergipe, preparando o terreno para uma conexão viária que impactará positivamente a vida de milhares de cidadãos.
“Hoje, demos um passo importante na nossa aguardada e sonhada nova ponte entre Aracaju e Barra dos Coqueiros, no qual a gente dá a ordem de serviço da primeira fase, necessária, que demanda em torno de um ano e meio, para que seja vencida. A partir daí, temos efetivamente a licitação da obra. Essa fase de viabilidade é uma etapa importante, o investimento de R$ 8 milhões neste momento para dar um pontapé para a aguardada e sonhada nova ponte Aracaju/Barra”, pontuou.
Ainda segundo o governador, a construção da nova ponte atende ao crescimento e à necessidade de desenvolvimento da região. “A gente precisa dessa nova ponte. A Barra vem crescendo muito, e Aracaju também está se expandindo, então se faz mais do que necessária, porque vai trazer desenvolvimento, vai gerar mais oportunidades. Acho que nós podemos fazer com que Aracaju e Sergipe, de uma forma geral, possam se desenvolver mais através de mobilidade urbana, de turismo, porque é uma ponte muito bonita, estaiada, com um visual que vai embelezar ainda mais a nossa capital. Tenho certeza de que vai ser uma obra relevante para o nosso estado”, destacou.
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, enfatizou a integração entre as duas cidades a partir da nova ponte. “Essa ponte vai ser muito importante para promover o desenvolvimento, a integração, além de ser uma obra bonita do ponto de vista urbanístico. Uma obra que vai promover o desenvolvimento econômico, a aproximação maior. Nós já temos uma ponte de ligação, mas nós precisamos de outra tendo em vista o crescimento das duas cidades. As duas cidades cresceram, e é preciso que a gente encontre possibilidades de mobilidade urbana entre Aracaju e a Barra”, ressaltou.
O processo autoriza a contratação dos serviços fundamentais para viabilizar o projeto, destacando o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), Anteprojetos de Engenharia, Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). A execução da obra será coordenada pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi) e do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária (DER).
O secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, Luiz Roberto, ressaltou a importância desses estudos como etapa crucial antes da licitação para a execução da obra. “Essas etapas, que compreendem um estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental e, posteriormente, o estudo de impacto ambiental e o anteprojeto, são necessárias para que a gente possa viabilizar a execução da obra e também determinar o ponto onde a obra será executada, o estudo de tráfico e vários estudos que comprovarão a necessidade dessa segunda ponte. São três produtos, na realidade; a ordem de serviço hoje, para que a gente possa partir para a segunda etapa, que é a licitação da execução da obra” , disse.
O Consórcio MPB Única e Beck, vencedor da concorrência, assume a responsabilidade de conduzir esses estudos em um prazo de 420 dias, com um investimento significativo de R$ 8.510.000,00. O representante do Consórcio MPB Única e Beck, Ademur Monteiro, se prontificou em tentar reduzir o tempo para os estudos e a utilização de mão de obra local. “Com certeza, vamos priorizar a mão de obra sergipana, uma vez que uma das empresas do consórcio já está há mais de 15 anos atuando em Sergipe. Em relação ao prazo de execução, a gente estima que seja um prazo razoável, levando em consideração toda a complexidade do projeto, porque envolve a parte ambiental, principalmente, porque há vários estudos. Então, demanda um tempo de levantamento topográfico, parte de geotecnologia, e depois desse trabalho, nós vamos tentar reduzir, mas esse prazo foi pré-estudado para se entregar com qualidade e com excelência”, colocou.