Segundo informações recentes da Bolsa de Valores do Brasil, B3, a idade média do cliente pessoa física no mercado acionário nacional recuou quase 11 anos desde 2016: a idade média do investidor na Bolsa brasileira era de 48,7 anos; no fim de 2021, ficou em 37,9 anos. Hoje, dos 5 milhões de brasileiros com contas na B3, 62% têm menos de 40 anos. De acordo com Wilden Junior, sócio e assessor da BP Investimentos, em Sergipe não tem sido diferente, já que o atendimento a clientes a partir de 35 anos tem aumentado.  

O avanço no número de investidores mais jovens foi provocado pela digitalização. “O interesse desse público por papéis de empresas e renda variável vem da infinidade de plataformas de investimentos disponíveis e canais de educação financeira na internet que tem incentivado a busca por investimentos mais rentáveis do que a tradicional poupança, por exemplo”, afirma.  

O novo investidor precisa definir o objetivo do investimento. “Antes de investir, primeiro é fundamental que todas as dívidas sejam pagas, depois é hora de definir o objetivo, a meta é de longo prazo? O foco é ter estabilidade financeira no médio prazo e, no futuro, ter uma fonte de renda na aposentadoria? Esses questionamentos devem fazer parte desse início”, destaca.  

Wilden alerta para a cautela que os investidores menos experientes precisam ter. “É preciso ficar atento a promessas de ganhos rápidos e que minimizam os riscos, sempre desconfie, o ideal é ter uma assessoria de investimentos para te auxiliar, mas se não há essa possibilidade, é bom procurar canais de educação financeira confiáveis que já tenham uma vasta experiência no mercado”, finaliza.   

Fonte: Rodrigo Alves, jornalista.