Belivaldo sugeriu que as pessoas evitem aglomeração e destacou a necessidade que Sergipe precisa cumprir pelo menos 50% da campanha ‘Fique em Casa’.
O governador Belivaldo Chagas, no programa Papo Reto desta terça-feira (28), demonstrou preocupação com a curva gráfica de contagiados pela Covid-19em Sergipe, monitorada por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ele reforçou a importância do uso das máscaras, como determina o Decreto 40.576, e disse que toda medida adotada nas publicações oficiais do Estado são tomadas respaldadas por orientações técnicas.
“O decreto que flexibiliza alguns setores pode ser mudado a qualquer momento se a população não colaborar. O que estamos flexibilizando, neste momento, são setores que não geram aglomeração, se as regras forem cumpridas. Não vou ceder a nenhum tipo de pressão para fazer um 'liberou geral'. Nem tanto, nem tão pouco. Se a gente sentir que há condições de liberar mais, faremos, mas se a gente sentir que é preciso recuar, recuaremos”, pontuou Belivaldo.
O chefe do Executivo estadual reforçou o pedido de colaboração coletiva no enfrentamento ao novo coronavírus ao solicitar que os cidadãos de Sergipe evitem aglomeração. O governador demostrou preocupação, por exemplo, com as formações de filas nos bancos e correspondentes bancários. “Sergipe precisa cumprir, no mínimo, de 50% de participação de pessoas no ‘Fique em Casa’. Essa adesão é importante. Quanto mais gente circulando nas ruas, maior a probabilidade que essas pessoas sejam contaminadas. O grande perigo está nas pessoas que estão contaminadas e são assintomáticas, elas não sabem que têm o vírus, não estão sentindo nada, mas estão transmitindo para outras pessoas”, explicou.
Belivaldo destacou, ainda, a quantidade de leitos de UTI e clínicos de enfermagem existentes para assistir à população que venha a necessitar de cuidados devido à Covid-19 e apresentou o planejamento para implantação de novos leitos nas próximas semanas. A ampliação da capacidade, até o início de junho, pode chegar a 178 leitos de UTI e 647 de enfermaria, entre a rede pública e privada.