Dados divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e analisados pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), apontam que o estado de Sergipe foi proporcionalmente o que mais gerou empregos formais entre os estados do Nordeste, no mês de fevereiro (0,48%).

Naquele mês, Sergipe registrou um saldo positivo de 1.579 novos postos de trabalho formal. No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 2.423 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 14.976 postos de trabalho. O estoque de empregos no mês ficou em 329.562 vagas.

De acordo com a análise do Observatório, o volume registrado no segundo mês de 2024 foi puxado pelos setores de serviços e construção, que registraram 1.593 e 470, respectivamente.

O desempenho de serviços foi impulsionado, sobretudo, pelos seguintes segmentos: educação (491), mais especificamente pela educação infantil (179) e ensino fundamental (166); administração pública em geral (146); atividades de atenção à saúde humana (129) e fornecimento e gestão de recursos humanos (111).

Quanto ao setor de construção, o resultado foi puxado principalmente pela construção de edifícios (214) e serviços especializados para construção (167). 

O levantamento também indicou que, em fevereiro, os municípios sergipanos que mais geraram empregos foram Aracaju (1.509), Poço Verde (166) e Lagarto (143).

Cenário nacional

No Brasil, houve expansão de empregos com um total de 306.111 postos de trabalho. Em relação ao estoque do mês anterior, com exceção de Alagoas (-0,65%), Maranhão (-0,19%) e Paraíba (0,0%), todas as unidades federativas registraram variação relativa positiva.

Os maiores acréscimos foram observados no Paraná (1,06%), Santa Catarina (1,06%) e Roraima (1,03%). Sergipe (0,48%) ficou com a 17ª maior variação do país e a primeira do Nordeste.

O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles, destaca a importância das ações desenvolvidas pelo governo na abertura dessas oportunidades, a exemplo da criação de um ambiente de negócios e da atração de novos investimentos, além do fortalecimento da agricultura e de diversas cadeias produtivas como o turismo, o segmento de confecção, e as áreas de petróleo e gás. 

“Tudo isso tem resultado na criação de novas oportunidades para que o sergipano possa ter mais renda. É isto que o povo espera do governo: a criação de oportunidades, de desenvolvimento social. Como o governador bem diz, o maior programa social é o emprego. A roda da economia está girando e isso gera oportunidade em todos os setores. Quando o dinheiro circula, você possibilita não só o emprego formal, mas também o desenvolvimento do artesanato, do empreendedorismo - como tem sido a tônica do governo em todos os eventos que realizam e oferecem espaço de comercialização para o artesanato e para a economia solidária”, ressalta.