O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, afirmou em entrevista à Rio FM, na tarde desta quinta-feira, 20, que irá entregar o Governo do Estado em clima de tranquilidade e sensação de dever cumprido.

“Coloquei as finanças do Estado em ordem, promovendo um verdadeiro equilíbrio financeiro. Vou entregar o governo de cabeça erguida, certo de que fiz minha parte. Quem receber o Governo do Estado em 2023, o próximo governador, receberá um governo muito melhor do que o que eu recebi”, afirmou.

O governador destacou os avanços do Estado nos últimos cinco anos, sobretudo no que diz respeito à Saúde, Educação, Segurança Pública e, em especial, Infraestrutura, com as centenas de obras e ordens de serviço realizadas nos municípios sergipanos.

Questionado por um ouvinte sobre qual a obra mais marcante do seu governo, o chefe do Executivo estadual listou algumas dos principais investimentos realizados no estado. “Se eu for caracterizar uma obra como estrutura física, seria a recuperação das rodovias, afinal de contas, temos 2.150 km de rodovias asfaltadas em Sergipe e vamos deixar recuperadas ou em recuperação cerca de 1.000 km de rodovias, ou seja, aproximadamente 50% das nossas rodovias. Se for para escolher outra obra, temos aqui a Orla Sul, que é um cartão postal para Sergipe. E tem também outras grandes obras, como o Hospital da Criança, que está em pleno funcionamento. Mas confesso que a obra que abracei desde o início e dei tudo de mim para poder concretizá-la foi exatamente sanear as finanças do Estado. Um Estado quebrado não vai para lugar nenhum e consegui equilibrar as contas. Não é fácil estar governador e procurar um banco para conseguir crédito para investir ainda mais e desenvolver o estado e ser negado. Mas eu mudei da letra "C" para letra "B" a nota do Estado e o próximo gestor terá essa facilidade se precisar de crédito. Então a maior obra foi consertar as finanças do Estado, possibilitando também que os servidores recebam seus salários em dia e prestadores de serviços saibam quando serão pagos, o que estimula a economia local. Também convocamos mais de 2 mil servidores concursados, após colocarmos a casa em ordem. Trabalhei para viabilizar o Estado para o presente e o futuro e, assim, quem chegar não terá essa preocupação e poderá fazer ainda mais", reafirmou.