O Hospital e Maternidade Santa Isabel inicia a instalação da nova usina geradora de oxigênio, modelo DOCS 500, para reforçar a produção da sua usina atual. Com tecnologia americana e fabricação brasileira, a nova usina tem capacidade de produção de 30m³/h, quase o dobro da capacidade da atual, com 16m³/h. Somadas, produzirão 46m³/h, quatro vezes a mais da demanda, o que trará tranquilidade aos pacientes e à equipe médica.
A compra da nova usina só foi possível por causa do auxílio financeiro federal destinado às santas casas e hospitais filantrópicos, sem fins lucrativos, que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS), no exercício de 2020, com o objetivo de permite-lhes atuar de forma coordenada no combate à pandemia da Covid-19, previsto na Lei de N° 13.995, de 5 de maio de 2020.
A Associação Aracajuana de Beneficência (AAB) – Santa Isabel – foi uma das quinze entidades filantrópicas do estado de Sergipe que recebeu esse repasse federal. E mesmo sem ter riscos iminentes de faltar oxigênio no hospital, a direção antecipou a compra e instalação de uma nova usina e de respiradores, para evitar um colapso, como o que aconteceu no início do ano em Manaus.
“A Confederação Brasileira das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), por meio da lei federal de N°13.995, de 5 de maio de 2020, repassaram o auxílio para que pudéssemos comprar a usina e 12 respiradores. Com essa pandemia, pode ocorrer um aumento na quantidade de leitos e na quantidade de oxigênio, por isso, compramos a usina e os respiradores porque mesmo que com 16m³/h da atual, que nem é utilizada com frequência, comporte o hospital todo, com a chegada da segunda usina, vai aumentar a capacidade do hospital em mais de 70%. Ou seja, mesmo que todos os leitos sejam utilizados, ainda temos condições de gerar mais de 50% de oxigênio. E caso, uma delas não funcione, ainda temos baterias de cilindros”, explica Douglas Rosendo, presidente da AAB.
A nova usina é da mesma marca que o Hospital Albert Einstein doou para os hospitais de Manaus, só que com modelo diferente: a de Manaus era a DOCS 200 e a daqui é a DOCS 500. Com a chegada dela, o hospital terá em funcionamento duas usinas, uma com 16 m³/h e outra com 30 m³/h, somando 46 m³/h de capacidade para produção de oxigênio.
Até o final desta semana, a parte física e elétrica da DOCS 500 será instalada.
Fonte: Ascom HSI