Já está mais que provado que a atividade física é um forte aliado para a saúde do corpo e da mente e que indivíduos ativos têm seu risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) diminuído entre 30 e 40%, se comparado com os sedentários. Como o mês de outubro é dedicado à Atenção ao AVC, a neurologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Larissy Lima, traz um alerta sobre a importância da atividade física na prevenção do AVC, tema que está sendo debatido nesta quinta-feira, 29, quando é celebrado o Dia Mundial do AVC.

“A campanha é anual e sempre traz um tema diferente, para este ano, o tema trabalhado é a Prevenção, com foco na atividade física, já que estudos mostram que uma a cada quatro pessoas terá um AVC ao longo da vida, o que é preocupante, mas, isso pode ser mudado, pois 90% dos casos de AVC podem ser evitados com controle dos fatores de risco como a pressão alta, diabetes, colesterol alto, arritmias cardíacas, obesidade, tabagismo, etilismo, estresse e sedentarismo”, alertou a neurologista.

Ela explica também que aprender a identificar os sintomas de um AVC é fundamental. “A gente pode observar da seguinte forma: ao sorrir a boca fica torta, ao abraçar existe a fraqueza de uma metade do corpo, ao cantar uma música existe a dificuldade de falar e se esses casos estiverem ocorrendo ou esses sinais estiverem alterados, o ideal é chamar o SAMU com urgência e agir rápido. A prevenção é o melhor remédio”, explicou Larissy Lima.

O tempo é a maior arma contra o AVC. São quatro horas e meia para tratar o paciente, por isso, o importante é chegar rápido ao hospital que tenha Tomografia e Neurologista. Em Sergipe, o Huse é o hospital público de referência para esses casos e conta com a implantação do Projeto Angel, um projeto global que visa aumentar o número de hospitais preparados para o AVC e otimizar a qualidade de tratamento nas unidades.