Diante do caso suspeito de mormo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça as orientações para a população acerca da doença infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que acomete os equídeos (cavalos, burros e mulas), mas que pode ser transmitida eventualmente ao ser humano pelo contato com animais infectados. 

A SES está investigando um caso suspeito de mormo que teve origem no município de Lagarto, na região centro-sul do estado. A paciente está sendo acompanhada por infectologista e já passou por exames laboratoriais. Seu quadro clínico é considerado bom, mas ela segue internada e isolada no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) até a conclusão do resultado final dos exames. 

Embora seja de ocorrência não habitual em seres humanos, a SES orienta aos serviços de saúde que questionem possíveis exposições a animais confirmados para mormo para que o diagnóstico diferencial seja avaliado.

Segundo a gerente de Endemias da SES, Sidney Sá, os casos podem ocorrer durante atividades relacionadas ao manejo desses animais. “É uma zoonose que é transmitida de animal para o humano e por isso devemos ter cuidado, principalmente os profissionais que trabalham diretamente com equinos”, explicou. 

É importante salientar que os profissionais que trabalham expostos no tratamento desses animais devem estar munidos com o Equipamento de Proteção Individual (EPI),  como luvas, macacão, máscara, óculos e avental adequados, a fim de que não contraia a zoonose. 

“Caso o animal apresente algum sintoma característico da doença de mormo, é fundamental que os serviços da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural sejam acionados”, completou Sidney.