É chegado meados de outubro e o mundo continua rosa. O mês foi escolhido para realização da campanha “Outubro Rosa”, que ocorre todos os anos mundialmente com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. 

Diversos fatores podem contribuir para que uma pessoa tenha câncer de mama, como: idade, fatores hereditários, estilo de vida, incluindo o excesso de peso. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino, ou seja, precisamos nos cuidar e tornar um hábito os cuidados preventivos, pois quanto mais cedo descobrimos, maiores chances temos de cura.

Quando falamos em prevenção, devemos estar atentos ao impacto das nossas escolhas alimentares no nosso organismo. Já que alimentos com alto valor energético, rico em gordura saturada, pobre em fibras podem estar estimulando o ganho de peso excessivo que é um dos fatores de risco para o câncer de mama. A literatura reconhece que os fatores dietéticos representam cerca de 30% das causas de câncer, sendo somente superado pelo tabaco. Estas escolhas alimentares também podem impactar negativamente no tratamento, pois estes alimentos podem exacerbar as toxicidades provocadas pelos medicamentos antineoplásicos, como náuseas, obstipação, entre outros.

Recomendações gerais para dietoterapia no câncer de mama:

•    Mulheres com sobrepeso e obesidade devem perder peso para melhores resultados no tratamento. A obesidade está relacionada a maior risco de morte pela doença nessas mulheres.
•    Alimentação variada e colorida.
•    Evitar gorduras saturadas e açucares.
•    Evitar alimentos industrializados por conter gordura e sódio em excesso.
•    Consumo adequado de proteína.
•    Ingestão de água correta.
 
P.S: A dietoterapia no câncer de mama deve ser individualizada.