A incidência de ações criminosas contra instituições financeiras em Sergipe reduziram em 94% desde 2013. Dentre esses crimes que vêm sendo combatidos pelas polícias no estado, estão as invasões a bancos, explosões de cashs eletrônicos e assaltos a esses estabelecimentos financeiros. Isso se deve ao trabalho de inteligência feito pelo Centro de Operações Especiais (Cope) com ações ostensivas desenolvidas pela Polícia Militar, sobretudo no interior do estado.
De acordo com o levantamento feito pelo Cope, no ano de 2013 foram registrados 38 ocorrências desses crimes no estado. No ano seguinte, 2014, esse número caiu para 35; já em 2015, 27; em 2016, seis casos. Em 2017, houve um pequeno aumento para oito registros. Em seguida, em 2018, houve uma queda para quatro investidas; caindo para duas ações criminosas no ano passado.
Segundo o coronel Marcony Cabral, comandante-geral da Polícia Militar, os números são resultados de um serviço ostensivos e integrado com outras polícias. "Nesse tipo de trabalho, a Polícia Militar faz um serviço ostensivo nas áreas onde há uma possibilidade grande de ter explosão de caixas eletrônicos e ataques contra instituições financeiras. O Grupamente de Ações Táticas do Interior (GATI) sempre troca informações com a Polícia Civil e outras polícias para fortalecer o policiamento ostensivo e saturar as áreas para que não aconteçam esses roubos", reforça o coronel.
O delegado Dernival Eloi, diretor do Cope, forneceu um panorama sobre essas ações criminosas no estado. Ele destacou uma das modalidades desse tipo de crime. “Aqui em Sergipe, estamos vivendo um momento único em relação a essa modalidade criminosa. Os crimes contra instituições financeiras, que envolvem o assalto, na modalidade ‘vapor’, que é quando os suspeitos entram no banco ainda no horário de funcionamento”, explicou.
No tocante às investigações e prisões de suspeitos envolvidos nessas práticas criminosas, o delegado destaca os dois casos que ocorreram no estado durante o ano passado. “Em 2019, tivemos duas ocorrências, uma em Umbaúba, que já prendemos nove suspeitos; e a última em Brejo Grande, onde continuamos diligências”, citou.
“As ações do cope continuam, como estamos praticamente zerando nossa demanda originária que seria os roubos a bancos, de cargas, a administração tem usado todo o aparato do Cope para poder auxiliar outras unidades e investigações, como homicídios, roubo de veículos e tráfico de entorpecentes”, concluiu o delegado ressaltando apoio operacional e investigativo que é fornecido pelo Cope as outras unidades que formam a Segurança Pública de Sergipe.
SSP