Está sendo velado, em cerimônia aberta ao público, desde às 7h da manhã desta quinta-feira (24), no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, o corpo de Paulinha Abelha que morreu nesta quarta-feira aos 43 anos. Na sexta, o velório ocorre na cidade natal da cantora, Simão Dias.
O corpo saiu do Hospital Primavera e seguiu para um velatório no Centro da capital, por volta das 23h, para familiares e amigos mais próximos. Às 6h da manhã, seguiu em cortejo pelas ruas da cidade até o ginásio, com limite de 1 mil pessoal no local, em virtude das restrições pelo coronavírus. Um corredor foi preparado para as visitas.
Canções e orações foram realizadas durante a despedida, assim como fãs e amigos faziam em frente aos hospitais quando Paulinha Abelha estava internada. O velório segue até a noite.
Na sexta (25), o corpo segue para o Ginásio de Esportes José Maria, na cidade natal da cantora, Simão Dias, onde também será aberto ao público. De acordo com a assessoria de imprensa da banda, o sepultamento ocorrerá na cidade, às 15h, apenas para familiares. A prefeitura de Simão Dias decretou luto oficial pela morte da cantora.
A vocalista da banda Calcinha Preta estava internada há quase duas semanas em unidades de terapia intensiva (UTI), para tratamento renal. A cantora morreu às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera
Paulinha Abelha foi internada no Hospital Unimed, após sentir dores, logo depois de ter chegado a Aracaju depois de uma turnê com a banda, em São Paulo. Dias depois, o caso evoluiu para um coma profundo.
No dia 17, ela foi transferida para o Primavera, sob os cuidados de equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.
Nas últimas 24 horas, segundo nota divulgada pelo hospital, Paulinha teve agravamento de lesões neurológicas. A morte encefálica da cantora foi confirmada após exames clínicos específicos. Paulinha era casada com o modelo Clebinho Santos e não tinha filhos.
Os amigos se mobilizaram em uma campanha de doação de sangue para a artista, que passava por hemodiálise.
Correntes de orações foram realizadas durante dias por fãs.em frente aos hospitais em que ela ficou internada, mas Paulinha não resistiu.
Questionada sobre possíveis sequelas, a equipe médica que a acompanhava disse em entrevista coletiva na terça-feira (22) que o maior desafio era "matê-la viva".