Nesta terça-feira, 18, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil divulgou em coletiva à imprensa números relacionados aos inquéritos instaurados e concluídos no ano passado em relação aos crimes de homicídio e outros tipos penais investigados pela unidade. O resultado positivo apresentado é furto de uma reestruturação no DHPP e do trabalho integrado com outras unidades da instituição, a exemplo do Departamento de Narcóticos (Denarc).
O DHPP vem sendo reestruturado desde 2017, recebendo investimentos não apenas em sua unidade física, como também tendo um efetivo de policiais civis ainda maior. “Contamos atualmente com mais de 80 pessoas, entre delegados, agentes e escrivães. Quanto mais rápido chegarmos ao local do crime, maiores as chances de elucidação do crime”, pontuou a delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza.
Toda essa logística resulta na ampliação de encaminhamentos de inquéritos ao Judiciário e na própria redução dos índices de homicídio na região metropolitana. De acordo com o balanço, 821 inquéritos foram finalizados e 521 foram instaurados (abertos) em 2019. “Esse é um dado significativo para que o DHPP tenha uma eficiência em suas investigações, finalizando os inquéritos antigos para que possamos nos dedicar aos mais atuais. Importante destacar que dos inquéritos instaurados em 2019, muitos foram elucidados e mais de 200 criminosos foram presos”, explicou a delegada responsável pelo DHPP, Thereza Simony.
O trabalho integrado do DHPP, Denarc e das Delegacias Metropolitanas é incessante e continua em busca da elucidação dos crimes. É o caso do assassinato de Lucas Pazoline, motorista de Uber que foi injustamente assassinado em maio do ano passado. De acordo com as informações, a vítima foi morta a facadas por cinco suspeitos que buscavam um outro indivíduo para um acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas.
“A investigação durou seis meses, uma investigação complexa. Tivemos apoio da família, com informações importantes para a elucidação do caso. Quatro suspeitos já foram presos e apenas um está foragido. Pedimos a colaboração da sociedade para a localização deste último suspeito, identificado como Jailson dos Santos Galvão, conhecido como Júnior ou Galinho, para que a justiça seja feita”, concluiu a delegada Thereza Simony.
O senhor Ronaldo Sales, pai de Lucas Pazoline, participou da coletiva, agradeceu o empenho da Polícia e destacou que a busca pelo último foragido envolvido no crime de seu filho deve permanecer. Informações sobre o paradeiro do foragido pode ser repassada para o Disque-Denúncia 181. O sigilo é garantido.