A maioria dos criadouros do Aedes aegypti encontra-se dentro das casas habitadas e não em vias públicas ou espaços abandonados. De acordo com dados da Secretaria da Saúde de Aracaju, 84,1% dos focos estão nas lavanderias, caixas d’água e tonéis. Em segundo lugar, vêm os vasos de plantas, ralos lajes, sanitários em desuso com 12,4%. Só então entulhos e resíduos sólidos, que correspondem a 2,7% dos focos.
Para combater a dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes, uma estratégia clara é fundamental: eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão dessas doenças. Em Aracaju, as equipes da Prefeitura trabalham de segunda a sábado em três linhas de atuação com esse objetivo.
Diariamente, os agentes de combate às endemias fazem visitas domiciliares e ações de bloqueio de transmissão, além dos mutirões realizados aos sábados em conjunto com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema).
De acordo o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana, essa atuação da Prefeitura vem dando resultado. “Isso tem surtido um grande efeito. Quando fazemos uma ação no bairro, percebemos que há um impacto positivo no que diz respeito à infestação pelo Aedes aegypti. A população deve atuar em parceria com a administração municipal, ela precisa fazer a sua parte. Pelo menos uma vez na semana dá uma olhada no quintal e dentro de casa, para verificar se não tem nada acumulando água”, explica.
Cuidados
Cada cômodo da casa deve ser cuidadosamente checados pelos moradores para evitar o possível acúmulo de água. Na varanda, os vasos de planta podem servir de pontos de concentração e, nesses casos, não é necessário se desfazer deles, mas enchê-los com terra.
“O quintal das residências pode reunir alguns recipientes e objetos que acumulam água, como lavanderias e garrafas. Durante a falta d’água, as lavanderias são utilizadas para o armazenamento e são também os maiores focos de larvas do mosquito causador também do zika e da chikungunya. Já encontramos muitas casas com larvas de Aedes aegypti dentro da lavanderia”, afirma Jeferson.
Fonte: PMA