Após receber denúncia de venda de álcool em gel com irregularidades, a Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Aracaju, que mantém equipes fiscalizando esse tipo de comércio na capital, realizou diligência na drogaria denunciada, nesta quarta-feira, 25, e apreendeu os produtos após notificar o estabelecimento, localizado no bairro São Conrado.
“Nossa recomendação é que sejam conferidas as informações no rótulo, como a especificação da finalidade do produto. Recebemos uma denúncia através do canal de atendimento 156, informando que uma drogaria estava vendendo álcool em gel com irregularidades. Fomos até o estabelecimento e identificamos que a informação era verdadeira, então logo apreendemos o material e notificamos o estabelecimento”, explica a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental do Município, Denilda Caldas.
O álcool 70%, classificado como gel antisséptico para as mãos, o produto é legalmente comercializado em drogarias, farmácias e no comércio varejista. Para quem for comprar, a Vigilância alerta para a importância de conferir no rótulo informações como a finalidade do produto e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme RDC Nº 46/02. No rótulo do álcool deve constar nome do fabricante, composição, validade, lote, data de fabricação, informação de risco à saúde e segurança do consumidor e nome do responsável técnico.
A Vigilância orienta, ainda, que os consumidores não comprem álcool para acender churrasqueira ou outro tipo de álcool com a intenção de prevenção ao coronavírus.
"O álcool em gel 70% é o que está indicado como antisséptico para higienização das mãos. No entanto, para ter a indicação do uso antisséptico, além da capacidade germicida, o produto não pode causar irritação à pele ou à mucosa. Não podemos permitir a venda do produto quando não há garantia de qualidade, sem identificação, fracionados por empresa ou pessoas não autorizadas, sem segurança e sem prazo de validade, como encontramos na apreensão", alerta o farmacêutico da Vigilância Sanitária, Lucas Nogueira Lyrio.
Ele destacou, também, que, além de comprometer a qualidade, o armazenamento e a manipulação irregular do álcool podem trazer risco de incêndio, por se tratar de um produto altamente inflamável. “Por isso sempre alertamos que, antes de adquirir o produto, o consumidor precisa conferir todas as informações e só comprar nos estabelecimentos autorizados. Pois produtos irregulares, além de oferecer os riscos citados, trazem a falsa sensação de proteção”, afirmou o farmacêutico da Vigilância.
PMA