A Patrulha Maria da Penha, formada por agentes da Guarda Municipal, efetuou nesta sexta-feira, 3, a terceira prisão por violação de medida protetiva. O ex-companheiro não poderia se aproximar da vítima, devendo permanecer, no mínimo, a 200 metros dela, além de não poder realizar nenhum tipo de contato. Como não respeitou a medida, ele foi conduzido à Delegacia de Grupos Vulneráveis (DAGV), localizada no centro da capital.
Segundo o diretor-geral da Guarda Municipal, subinspetor Fernando Mendonça, a guarnição recebeu o chamado da assistida no início da manhã, mas quando chegou ao local, o ex-companheiro dela já havia saído. “A Guarda fez rondas próximas ao trabalho e à residência dele e foi surpreendida com um novo chamado dela, pelo telefone funcional da viatura. Aí então os guardiões voltaram ao condomínio onde a assistida reside e efetuaram a prisão”, relata Mendonça.
O secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, salienta que esse é exatamente o papel da Patrulha: atuar com foco na prevenção, embora também atue de maneira efetiva para coibir o descumprimento da medida protetiva. “O nosso objetivo é a prevenção e proteção das mulheres. Entretanto, é bom que fique claro que a Patrulha Maria da Penha está atenta a qualquer violação da medida protetiva de urgência, coibindo com rigor”, ressalta Almeida.
Ainda segundo o secretário, a prisão em flagrante indica o cometimento do crime. ‘Esse crime só pode ter a fiança arbitrada pelo juiz. Então, é bom que essas pessoas respeitem o que é determinado pela medida judicial”, pontuou Luís Fernando.
Efetividade da Patrulha
De acordo com o diretor-geral da Guarda, a mulher que pediu ajuda nesta sexta é uma das 25 atuais assistidas pela Patrulha. “Graças à eficiência da Patrulha, não houve tempo de ocorrer uma nova agressão hoje. Chegamos a tempo”, comemora Fernando Mendonça.
Para ele, a realização dessas três prisões desde a implantação do serviço é fruto de um trabalho diferenciado da Guarda Municipal. “Na verdade, é um trabalho intersetorial da administração municipal, que já resultou em mais de 1.500 visitas de maio para cá, uma média de quase 50 visitas por mês para cada assistida. Então, é um acompanhamento constante, contínuo e que tem resultado”, reitera.
Todas essas mulheres têm contato direto com a Guarda, podendo acioná-la quando se sentirem em risco. A delegada Renata Aboim, responsável pela DAGV, ressalta a relevância dessa atuação. “A Patrulha tem realizado um trabalho excelente através dessa parceria maravilhosa que só veio somar nesse combate à violência contra a mulher”, destaca.5
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Foto: GMA