Após uma semana comemorando o período natalino e seus oito anos de funcionamento, o Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda encerra sua programação com o brilho das luzes de natal, muita diversão e lembranças resgatadas de décadas passadas, quando os natais eram comemorados nos parques e praças, em família e entre amigos.

Para recordar esses tempos de outrora, o museu se revestiu de atrativos, inesquecíveis para quem viveu aquela época, mas que também emocionam e alegram as novas gerações. O parque na praça Camerino, a Feirinha da Gente, o presépio em tamanho real, o museu aberto para visitação, o som das filarmônicas, os autos de natal e a roda gigante gratuita fizeram parte da programação realizada pelo Instituto Banese e Governo de Sergipe, com o patrocínio do Banco do Estado (Banese), Banese Card e Banese Corretora de Seguros, apoio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e Prefeitura de Aracaju.

Nesse último dia, e como sempre acontece no Museu da Gente Sergipana, uma mistura de gerações, de ritmos, de histórias prevaleceu com o único intuito de fortalecer a identidade do povo sergipano expressada através da música, do artesanato, da gastronomia, da inventividade, enfim, da sua arte. O começo do espetáculo preparado para a gente de Sergipe, de outros cantos e de todas as idades teve início com o concerto da Orquestra Jovem de Sergipe e as participações especiais dos músicos e compositores Saulo Ferreira e João Ventura.

Presente em todos os natais do museu, a Orquestra Jovem de Sergipe faz desse momento uma oportunidade de crescimento pessoal e musical, como diz o maestro Márcio Bonifácio. “Um prazer estar no natal do museu mais uma vez a convite do Instituto Banese que é proponente do nosso projeto. Aqui é a nossa casa, então já virou tradição e dessa vez num formato diferente com participações tão especiais. Eles crescem musicalmente e pessoalmente a cada ano e esses momentos influenciam muito nessa evolução”, destaca Márcio. Já para David Nunes, aluno de violino, além de aprendizado, emoção define o concerto. “É sempre uma honra e muito emocionante tocar aqui. Mas essa vez foi diferente das outras por vários motivos especialmente porque tivemos essas presenças especiais com a gente. Não só eu, mas todos nós estamos muito felizes”.  

O canto e a dança marcantes da cultura popular também se fizeram presentes através de manifestações do ciclo natalino, representadas nesta noite do Natal da Gente Sergipana pelo Pastoril de Forges e Reisado Estrelinha. Para a mestre Claudia Ramos, o Museu da Gente Sergipana é um lugar onde a força da cultura popular se manifesta como ela é. “É um enorme prazer mostrar para tanta gente a nossa rica cultura. E o museu é o lugar onde com certeza podemos apresentá-la. É natal e o presente é nosso”, comemora Cláudia.

Os realizadores do Natal da Gente Sergipana, o Instituto Banese e o Governo do Estado, representados pelo diretor superintendente Ezio Déda e pela vice-governadora Eliane Aquino, agradeceram a presença do público e reafirmaram o compromisso de fortalecer a sergipanidade. “Tudo que aconteceu aqui mostra o quanto é forte a nossa sergipanidade e os tantos talentos que existem no nosso estado. Um feliz natal para todos, de paz, muita luz e esperança a todos”, afirma Eliene. “Em nome do Instituto Banese agradecemos a todos que fizeram conosco esse natal. Foi tudo feito para vocês com a proposta de resgatar os antigos natais e movimentar o centro histórico de Aracaju. Que 2020 seja muito próspero e até lá”, deseja Ezio.

ASN