A Delegacia Regional de Propriá deflagrou a segunda fase da Operação Latência, nesta terça-feira (9). A ação policial, que conta com equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, tem o objetivo de cumprir 27 mandados de busca e apreensão e de prisão contra investigados por tráfico de drogas nas cidades de Aracaju e Itabaiana. Na primeira fase, que ocorreu no dia 5, 13 investigados foram presos. Na segunda fase, já foram presos oito investigados, dos quais seis em cumprimento a mandado de prisão e dois em flagrante.
Segundo o delegado Ruidiney Nunes, a Polícia Civil iniciou as investigações após informações de que alguns suspeito estariam traficando drogas, em Propriá. “Com as investigações, houve a confirmação do crime, bem como se descobriu a participação de vários outros suspeitos, o que culminou nesta operação, sendo que os suspeitos de Aracaju são indicados como fornecedores da droga enviada para o interior do estado”, revelou.
A operação contou com um efetivo de 80 policiais. Participaram da operação, além da Delegacia Regional de Propriá, Divisão de Inteligência (Dipol), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Departamento de Narcóticos (Denarc) de Aracaju e Itabaiana, Delegacia Regional de Itabaiana, Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), delegacias de Rosário do Catete, Estância, Ribeirópolis, Itaporanga D'ajuda e Lagarto, Comando do Policiamento Militar Especializado (CPME), Batalhão de Choque (BPChoque) e Setor de Inteligência da Polícia Militar.
“Foi um trabalho muito positivo tanto na primeira fase, quanto na segunda fase. A primeira fase ocorreu na região do bairro São Francisco e teve cumprimento de mandado na cidade de Arapiraca em Alagoas. Por sua vez, nessa segunda fase nós demos cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão domiciliar e a seis mandados de prisões preventivas. Se dividindo o cumprimento dos mandados entre Itabaiana e Grande Aracaju”, reforçou o delegado Ruidiney Nunes.
A operação recebeu o nome de Latência, que significa algo que está oculto fazendo referência ao fato de que, dos mais de 40 suspeitos das investigações, apenas oito não exercem paralelamente ao tráfico uma atividade lícita, seja como empregado seja como microempreendedor, o que acaba ocultando a prática ilícita que exercem.
Primeira fase
A primeira fase teve como objetivo dar cumprimento a um total de 34 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra suspeitos de tráfico ilícito de drogas na região ribeirinha. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão e foram feitas três prisões em flagrantes no decorrer da operação, totalizando 13 prisões. Os mandados foram cumpridos nas cidades sergipanas de Propriá, Neópolis e Cedro de São João e, em Arapiraca, no estado de Alagoas. A maior parte das decisões judiciais foram cumpridas em Propriá. Com os suspeitos, foram apreendidas substâncias semelhantes à maconha e cocaína. Também foi apreendida uma balança de precisão e um aparelho celular, além de dinheiro fracionado oriundo da venda de entorpecentes.