Dando continuidade às tratativas sobre a recuperação e urbanização do Complexo Ferroviário de Aracaju, o presidente interino da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), Fábio Uchôa, e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Sergipe, Luiz Eduardo Oliva, estiveram com a prefeita Emília Corrêa para tratar do tema. A reunião aconteceu na sexta-feira, 21, na sede da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).
Para a prefeita Emília Corrêa, o projeto é desafiador e grandioso. “Mesmo diante dessa grandiosa proposta, vamos começar. Precisamos dar celeridade a projetos que impactem positivamente Aracaju, criem soluções urbanas e preservem a parte histórica da nossa capital. Um grave problema social está instaurado ali. Não podemos esquecer que o desenvolvimento de Aracaju começou por aquele local”, lembrou Emília.
Luiz Eduardo Oliva comunicou que os recursos de R$ 5 milhões continuam garantidos para a obra, além de sinalizar a possibilidade de captar mais recursos para o projeto, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Fábio Uchôa informou que a Prefeitura de Aracaju já tem um estudo inicial do projeto. “Essa revitalização poderá dar outra cara a nossa cidade. Vamos agregar outras secretarias, a exemplo da Emurb, para iniciarmos esse grandioso projeto”, disse Uchôa.
Estação Ferroviária de Aracaju
Localizado na Praça dos Expedicionários, no Bairro Getúlio Vargas, e com uma área de intervenção de 67.585,02 m², a antiga Estação Ferroviária de Aracaju é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e abrange a área do Pátio Ferroviário. A estação ferroviária de Aracaju foi fundada em 1913, e o prédio principal em 1940. Desde 2012, a estação está inutilizada.