A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, informa a nova situação epidemiológica para a dengue, a chikungunya e o sarampo no estado de Sergipe. Na Semana Epidemiológica 50, foram notificados 11. 584 casos de dengue,  confirmados 5.319 casos, 833 casos estão em investigação. Até o momento, foram registrados 13 óbitos por dengue grave.

 A chikungunya aparece com 722 notificações e dessas, 234 foram confirmados. O sarampo apresenta 60 notificações, seis casos confirmados, 51 descartados e três em análise. Até o momento, não houve registro de morte por sarampo em Sergipe

 Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SES, Mércia Feitosa, é preciso que a sociedade esteja alerta  também para a chikungunya, sobretudo no período do verão. Ao contrário da Dengue, a chikungunya acomete mais os adultos acima de 30 anos do que crianças e adolescentes.

 Verão

 A chegada do verão traz muita alegria para a população, porém, cuidados devem ser observados em relação às arboviroses. Com a elevação das temperaturas vêm as chuvas, o que torna o período muito propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor causador da Dengue, Chikungunya e Zica, que pode transmitir, também, a Febre Amarela urbana, doença mais rara na região, mas que pode ser adquirida em outros estados e países endêmicos. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo de Endemias, alerta para que a prevenção seja reforçada nessa época.

 Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, é no calor que o mosquito tende a se reproduzir mais rápido. “O verão é uma época de chuva e sol ao mesmo tempo, com temperaturas elevadas, então é preciso cuidar dos locais que acumulam água, principalmente a água que vem da chuva, porque é onde o Aedes gosta de colocar seus ovos e se proliferar, o que pode provocar um surto ou uma epidemia nesse período. Então precisamos redobrar os cuidados como, por exemplo, em vasinhos de plantas, pneus, lavanderias, nos reservatórios de água, é muito importante ter o cuidado de vedar esses lugares para que o mosquito não tenha acesso, e não acumular lixo nos quintais”, explica.