O secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, acompanhando da superintendente executiva, Adriana Menezes, equipe técnica e do diretor geral da Fundação Hospital de Saúde (FHS), Jorge Kleber, esteve na manhã desta segunda-feira, 4, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) discutindo com a equipe técnica os últimos detalhes para a implantação do serviço de acolhimento no Pronto Socorro.
A proposta visa mudar a dinâmica no setor (Área Azul) para otimizar os atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e aprimorar o fluxo dos pacientes dentro do hospital, com eficiência no acolhimento, agilidade nos resultados de laboratório e na liberação de um plano terapêutico.
De acordo com o secretário, a implantação do acolhimento no Pronto Socorro do Huse vai evitar que os pequenos atendimentos consumam o tempo do médico como ocorre atualmente. “Uma boa visita médica na Área Azul certamente deixaria em observação menos de um terço das pessoas que ali estão”, frisou.
Valberto de Oliveira salientou que o acolhimento irá promover uma espécie de triagem dos pacientes para prevalecer o atendimento aos casos mais graves. “Quando o paciente chega com uma dor, se for caso ambulatorial, o paciente será medicado e imediatamente orientado a procurar acompanhamento em uma Unidade Básica de Saúde”, revelou.
Para o secretário, o acolhimento vai atuar a partir da necessidade do paciente, ou seja, aquele que necessita de atendimento mais rápido, em virtude da gravidade do problema, terá assistência mais célere. “Aquele que chega com problemas de saúde de baixa complexidade, que poderiam ser atendidos no posto de saúde, mas optou para ir ao hospital, também serão atendidos. O tempo para o atendimento, no entanto, vai depender do fluxo do hospital. Poderá ser com quatro, cinco ou seis horas”, aconselhou o secretário.
Valberto de Oliveira destaca a importância dos municípios, responsáveis pela assistência de baixa complexidade, se somarem aos esforços da gestão estadual de preservação do Huse enquanto unidade de alta complexidade. “A gente espera que os municípios, especialmente Aracaju (porque 70% dos atendimentos do Huse são de pacientes da Grande Aracaju) se sensibilizem com todo nosso sacrifício e venham até nós para somar”, conclamou o secretário.