Música, teatro, dança e artesanato levaram uma multidão ao Parque dos Cajueiros, em Aracaju. Segundo os organizadores cerca de 5 mil pessoas compareceram esse sábado, 2, para prestigiar o que há de melhor quando se trata de cultura e arte.
Apesar do grande fluxo de pessoas, a segurança agradou tanto o público quanto os comerciantes, como é o caso da vendedora Raiane Santana. “A gente percebe que a segurança está bem reforçada aqui no evento. Me sinto segura mesmo”, disse Raiane.
O ambiente familiar possibilitou que muitos trouxessem crianças e até seus pets. Edicassia Barreto aproveitou. “Fiquei sabendo do festival através de um parente. Estou gostando muito, e com certeza vou voltar para todas as outra edições que tiver”.
Muitas pessoas já estão ansiosas para a próxima edição do evento. Para o produtor cultural, Duca Viana, a Virada não pode mais sair do calendário “Esse festival é um verdadeiro sucesso. A presidente Conceição Vieira está de parabéns, porque realmente o Parque dos Cajueiros está repleto de pessoas de vários segmentos da nossa sociedade. A feirinha de artesanato com produtos de qualidade, essa iniciativa foi realmente fantástica.”
Para os vendedores ambulantes a festa foi uma oportunidade para gerar uma renda extra. A artesã Eliana Lima vê a Virada Cultural como um evento fundamental para movimentar a economia “ Esse evento tem que acontecer todo ano. Foi muito bom e a expectativa é a melhor possível”, comemorou a artesã.
A festa começou com apresentações de dança dos grupos Studio Hayffa Manzato e Ori Tiare Tribe. Trazendo danças árabes, polonesas e thaitianas, as dançarinas aqueceram o público para as atrações musicais. Logo depois foi a vez da banda The Baggios com os sucessos do seu novo disco “Vulcão”, indicado ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum de rock ou de música alternativa em português. Esta é a segunda vez que banda sergipana é indicada ao Grammy. A primeira indicação foi em 2016 com o álbum “Brutown”.
O vocalista da banda, Júlio Andrade, comenta sobre a importância de participar de um evento como a Virada Cultural. “Para gente é muito importante participar desses eventos públicos, para um público diverso. Isso é muito importante porque dá oportunidade para as pessoas. É bom também para trazer um pouco das nossas experiências, do que temos na bagagem.”
E para fechar a noite, a banda pernambucana Ave Sangria trouxe um pouco do rock psicodélico para o Parque dos Cajueiros. A banda que começou sua trajetória na década de 70 veio pela primeira vez em Sergipe e animou o público mesclando músicas que marcaram a carreira.
“ É uma felicidade imensa a gente completar o ciclo de capitais nordestinas aqui em Aracaju. Aqui é um lugar que eu sempre tive vontade de vim, e é graças a Virada que a gente pode ter essa felicidade de conhecer e encontrar com o público sergipano”, comentu Almir de Oliveira, integrante da banda.