A professora e ex-vereadora Maria Elisabete Nunes, pré-candidata à prefeitura de Propriá pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), tem buscado espaço na imprensa para reafirmar sua candidatura, apresentar suas propostas e combater a desinformação. Em entrevista ao radialista Patrício Lessa, na Propriá FM, na última terça-feira (28), Nunes criticou a gestão atual e passada da cidade e questionou sobre a exclusão do seu nome de algumas pesquisas eleitorais.

Segundo Elisabete Nunes, a decadência de Propriá se deve à má gestão dos recursos públicos. "Os políticos que administraram Propriá sempre tiveram apoio de outras esferas, mas mesmo assim, nossa cidade não cresce. Na época das eleições, todos prometem melhorias, especialmente na área da indústria, mas nada acontece. Temos um comércio forte e batalhador, mas nossos povoados estão esquecidos e nossos perímetros irrigados não evoluem. A falta de oportunidades faz com que nossa população busque emprego fora. Propriá entrou em decadência por conta de maus gestores e pela falta de planejamento", declarou.

Nunes também criticou a falta de oportunidades e a má administração das taxas e serviços municipais. "É inadmissível ver escolas fechadas, como a do Morro do Chaves, enquanto nossas crianças são prejudicadas. E o prefeito foi eleito com apoio do governador, mostrando que o problema não é falta de apoio político. A taxa de 80% de esgoto, que ainda vai para o Rio São Francisco, é um absurdo e um exemplo claro da falta de planejamento”, afirmou.

Elisabete Nunes justifica sua pré-candidatura com sua longa trajetória na política de Propriá. "Com 35 anos de dedicação à política local e quatro mandatos como vereadora, onde sempre trabalhei e fiscalizei a aplicação dos recursos públicos, acredito que posso contribuir significativamente para o desenvolvimento da nossa cidade. Minha história de luta e dedicação ao povo de Propriá mostra que estamos prontos para um projeto coeso e baseado em uma conduta ilibada ", frisou.

Em relação às pesquisas eleitorais, Nunes criticou a omissão de seu nome nas coletas de intenções de voto. "O povo começou a cobrar a presença do nome de Elisabete. Não estou desanimada, sei onde quero chegar e sinto o apoio verdadeiro das pessoas quando vou à feira livre. Diferente dos dados suspeitos das pesquisas, eu não vou abrir mão da minha pré-candidatura à prefeitura de Propriá", concluiu.