Em diálogo aberto com a sociedade, o Psol iniciou nessa segunda-feira, 9, o ciclo de debate programático para o governo do Estado de Sergipe. Em paralelo, as lideranças do Psol também iniciaram a discussão de pré-candidatura ao governo de Sergipe.
O debate na noite de ontem abordou o tema dos direitos humanos e segurança pública. Na oportunidade, a militância do partido e convidados enfatizaram o grave problema social da escalada da violência urbana e rural, sendo realizado um diagnóstico e apontado possíveis soluções a curto, médio e longo prazo.
Todo debate será sistematizado e apresentado em formato de programa de governo do Psol para Sergipe. O delegado, Mário Leony, foi escolhido para coordenar e articular o grupo programático.
“Mário Leony, é uma das expoentes figuras públicas do Psol. É competente profissional da segurança pública e destacado ativista do movimento policiais antifascismo. Tem maturidade política, vasta experiência e acúmulo teórico para liderar esse debate, enfatiza Henri Clay, pré-candidato a senador pelo Psol.
A discussão perpassou pela transversalidade da política de segurança pública com outras políticas sociais, educação, saúde, assistência social, cultura, esporte e lazer etc. Também foi abordada a necessidade de desconstruir a política higienista promovida por setores da segurança pública que culmina com o genocídio da juventude preta, pobre, periférica.
Outro fator importante discutido foi a centralidade de se ouvir os profissionais de segurança pública na elaboração desta política.
Segundo Mário Leony, ” é preciso melhorar as condições de trabalho e remuneração, promover a saúde mental desses profissionais e implantar a necessária democratização da política de segurança pública, realizar conferências, criar conselhos deliberativos com majoritária participação da população e dos representantes das categorias que atuam na segurança pública.”
O debate também explicitou a urgente necessidade de retomar a essencialidade da preservação da vida, tanto dos profissionais da segurança quanto da população. Para os psolista, não se pode continuar a ostentar um modelo de polícia de enfrentamento ao suposto inimigo interno. Essa concepção de ação policial tem fomentado a violência, resultando na calamitosa estatística de se ter no Brasil uma das polícias que mais mata e mais morre do mundo.
Fonte: assessoria