O candidato ao Governo de Sergipe, Alessandro Vieira (PSDB), esteve presente na sabatina realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe nesta segunda-feira (05). Seguindo as regras pré-estabelecidas, Alessandro expôs o diagnóstico sobre a atual situação de Sergipe, apresentando posicionamentos e propostas para os temas de educação, saúde, organização judiciária, advocacia dativa e combate à violência contra a mulher.
“Sou o representante do projeto de oposição ao grupo que está no governo. Grupo este que deixou Sergipe com indicadores dramáticos. Nosso estado é o sétimo mais violento do Brasil, é o terceiro pior em vários indicadores de educação, a saúde pública é um desastre. Sergipe tem problemas na geração de emprego e na distribuição de renda, a pobreza e miséria são crescentes. Esse fracasso é fruto, principalmente, da má gestão realizada pelo grupo político que está no poder, e que é representado pelas candidaturas de Fábio e Rogério”, pontua Alessandro.
Durante sua apresentação, Alessandro Vieira evidenciou que seus compromissos para governar Sergipe partem da quebra de esquemas e práticas que atrasam o estado. “Nossa proposta é de promover um choque de honestidade e transparência, uma gestão técnica que tire a política partidária dos lugares que não são da política, uma gestão que dedique toda sua energia para entregar serviços públicos de qualidade para todos os sergipanos”.
Educação
Alessandro Vieira apontou caminhos para combater a evasão escolar, que sempre foi um problema em Sergipe, e piorou com a pandemia. “A evasão escolar na rede pública de ensino é um problema que traz prejuízos incalculáveis para uma geração inteira de sergipanos. Jovens condenados ao desemprego ou subemprego, à pobreza e miséria. Nossa primeira ação será fazer a busca ativa por esse jovem que saiu da escola, seja porque precisa trabalhar ou porque a escola não possui o básico para promover um ambiente de aprendizagem”.
Alessandro destacou a situação precária de grande parte das escolas sergipanas, que carecem de estrutura, desde rede de esgoto até acesso à internet, passando também pela falta de alimentação adequada. “Esse é o retrato do abandono que vivemos em Sergipe, com prejuízos severos pro futuro do nosso povo. Para mudar esse quadro é preciso investimento em infraestrutura e tecnologia, modernização do currículo e integração do Ensino Médio com o Ensino Profissionalizante. É preciso também olhar para os profissionais da educação, tratar a categoria com respeito, e principalmente reconstruir a carreira do magistério, que foi destruída pelo atual governo”.
O candidato ao Governo de Sergipe ilustrou que uma de suas propostas para a Educação é a criação da Poupança do Ensino Médio, uma medida simples testada no município de Niterói para combater a evasão escolar.
Saúde
Alessandro Vieira indicou a necessidade de repactuação da saúde entre Estado e municípios, e assinalou a importância dos hospitais filantrópicos – a exemplo dos Hospitais Cirurgia, Santa Isabel e Amparo de Maria – para o sistema público de saúde, registrando que em sua gestão as instituições serão ouvidas e respeitadas.
“É fundamental revisar a pactuação da saúde entre Estado e municípios, para assim fortalecer a saúde onde ela é mais necessária. Precisamos combater o descaso. É inaceitável ter sergipano esperando 900 dias numa fila para fazer um diagnóstico. Ele morre sem saber nem a doença que tinha. Essa é a realidade, a saúde não funciona. Para reconstruir a saúde é preciso gestão técnica, transparente e séria, diálogo constante com os profissionais técnicos da área e valorização dos servidores. Além disso, é preciso abrir a caixa preta das Fundações Hospitalares e tapar definitivamente os ralos de corrupção que drenam o dinheiro público que deveria ser investido, por exemplo, na modernização do sistema, garantindo assim que não falte remédios e insumos”.
Alessandro Vieira encerrou sua participação pedindo que os sergipanos comparem os candidatos, suas histórias de vida, suas propostas, sua trajetória na política e fora dela. “Do meu lado eu quero gente honesta, ficha limpa verdadeira. Do meu lado eu quero a mudança porque esse é o lado certo da política. A política que respeita e conversa com o servidor, com a sociedade, e sempre no desejo e no objetivo de atender a população”. E continuou, “política não é profissão, política é uma missão. A nossa missão nesse momento é resgatar o nosso Estado, libertar o nosso Estado, fazer a mudança verdadeira”.
Fonte: assessoria