A ausência de um plano de retomada da atividade econômica, tal qual a ausência de justificativas adequadas para o fechamento das atividades de comércio e serviços, além da ausência de um plano de combate ao coronavírus, necessita explicação.
Para tanto, entidades do segmento empresarial de comércio, serviços, turismo, construção civil, indústria, transportes e agricultura se reuniram e elaboraram uma carta aberta para a população, com questionamentos a serem feitos às autoridades constituídas, pedindo a oportunidade de negociação para a retomada gradativa das ocupações econômicas.
O documento, assinado por 19 entidades que representam empresas geradoras de mais de 300 mil postos de trabalho, demonstra a “pela ausência de um plano estruturado de combate ao Covid-19 que proteja, de forma clara e objetiva, a saúde dos sergipanos e a economia do nosso estado”. Questiona, também, a eficácia das medidas de distanciamento social e os resultados pouco expressivos no combate à doença que atinge menos de 1% da população sergipana.
As entidades reforçam, também, seu comprometimento com o Poder Público, inclusive auxiliando na compra de materiais para a área de saúde, lembrando que o setor produtivo é agente contributivo gerador de emprego e renda para a população e que há um grande risco de desemprego, devido ao fechamento das empresas e interrupção das atividades.
Por meio do texto, o setor produtivo pede que que seja aberto um canal real de diálogo, para discutir o planejamento urgente de um Plano de Expansão da Estrutura de Saúde para atendimento às vítimas do COVID-19, simultaneamente com um Plano de Retomada das atividades econômicas, respeitando as imposições de distanciamento social e os protocolos de biossegurança para evitar a transmissão da COVID-19.