Não é verdade que não existe um plano estruturado para combater a Covid-19 que proteja a saúde das pessoas. Esse plano existe e teve construção antes mesmo do registro de primeiro caso no estado, prova é a ampliação de novos leitos de UTI e de enfermaria, dos protocolos e da regulação que foram implementados para atender os casos provenientes do coronavírus.
Não é verdade que o isolamento social não tem surtido efeito. Caso as medidas de isolamento não fossem tomadas pelo Governo do Estado no início da pandemia, Sergipe estaria com números de infectados e hospitalizados muito mais alarmantes do que os atuais.
Não é verdade que não houve diálogo com os representantes do setor produtivo, mas a reivindicação apresentada ao governador na ocasião foi de uma isenção de ICMS que causaria um prejuízo aos cofres públicos de quase R$ 900 milhões, ou seja, algo impensável para um governo que precisa honrar seus compromissos com servidores públicos, fornecedores, repasse para os Poderes e para os 75 municípios, entre outras responsabilidades.
Com relação aos respiradores que eles alegam que compraram, pelo que consta, ainda não chegaram em Sergipe, e nem um será disponibilizado para o sistema de saúde do Governo do Estado ou de Prefeituras, mas para os Hospitais Cirurgia e Universitário, porém temos certeza que irão ajudar o sistema de saúde como um todo.
O que a carta aberta dos empresários chama de recuo de abertura de alguns setores sem justificativa técnica, por parte do Governo do Estado, aconteceu exatamente o contrário.
O Governo, de forma responsável, estava preparando uma abertura ainda maior contendo outras atividades, além das que já estão abertas atualmente, mas devido à orientação dada por cientistas da Universidade Federal de Sergipe, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, e cientistas de renome internacional, o governador decidiu, por bem, acatar a orientação da ciência, algo que ele vem fazendo desde o início dessa crise. O governador sempre disse que caso fosse preciso recuar nas medidas para preservar vidas, faria sem problemas.
Desde o início da pandemia, o Governo do Estado vem realizando estudos para permitir que uma série de setores estejam com suas portas abertas nas diversas áreas, a exemplo de lojas de produtos essenciais (supermercados, atacadistas, farmácias, açougues, postos de gasolina), lojas específicas em ruas (óticas, oficinas, material de construção, auto peças), hotéis, pousadas, escritórios de contabilidade e advocacia, construção civil, indústria, atividades agrícolas, incluindo as feiras para dar escoamento à produção rural, entre outras atividades, que foram amplamente divulgadas.
Com relação a ações concretas para ajudar empresas, que a carta dos empresários alega que não existem, o Governo do Estado ressalta que além de uma série de adequações de ordem tributária que facilitaram a vida das empresas, o Governo intermediou junto ao Banese, linhas de crédito em condições especiais de prazos e taxas de juros, em valores que chegam a R$ 500 milhões para capital de giro e investimentos.
O Governo do Estado informa que todo o setor de Desenvolvimento Econômico da administração pública estadual é comandado por representante do setor produtivo que indicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, e os presidentes e corpo técnico de empresas coligadas, a exemplo da Codise, Sergipetec.
Por fim, o Governo do Estado informa que trabalha com responsabilidade, confia na competência do setor de saúde e reafirma a existência do plano para combater a Covid-19 em Sergipe. Além disso, repudia a forma como a carta coloca essa questão como se houvesse irresponsabilidade e incompetência nessa gestão.
Com relação à retomada e abertura das diversas atividades econômicas em nosso estado, o Governo do Estado possui uma estratégia, mas entende que neste momento de crescimento da curva de novos casos de contaminação e óbitos, não é adequado sua divulgação e lançamento.