O Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme, 19 de Junho,  tem  com o objetivo dar visibilidade e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade pela doença. Nesse sentido, a nutricionista da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Fabiana Barreto de Jesus Alves, explicou  as diferenças entre a anemia ferropriva e anemia falciforme.

“A anemia ferropriva é causada pela falta de ferro, tanto pela injeção inadequada da mãe, como pela necessidade maior do bebê que consome o ferro. E a anemia falciforme, já apresentou alguns casos na MNSL e não é tão comum, mas é mais grave que a ferropriva. Apesar disso, e possível controlar”, disse a nutricionista.

Ela informou que a anemia ferropriva vinha aumentando na maternidade. “Para vencer essa doença é necessário um aporte de ferro com consumo maior de proteína como a carne vermelha, o feijão e junto a esses dois, o consumo de alguma fruta cítrica para melhorar o aporte de ferro. Já a anemia falciforme, como a paciente  geralmente possui um excesso de ferro, e esse excesso de ferro e isso causa os sintomas, é possível segurar esse ferro na dieta”, observou Fabiana

Fabiana explicou que a anemia ferropriva e a falciforme são  diferentes, já que a ferropriva precisa da absorção do ferro e na falciforme a pessoa já nasce com essa predisposição. Os alimentos ricos em acido fólico como peixes, abacaxi, aveia São muito importantes. “Quem preferir o consumo do frango ou do peixe assado, cozido ou grelhado, estará fazendo uma boa escolha. Ela orientou ainda para a ingestão de,  no mínimo, 10 copos de água por dia.