Foi deflagrada a Operação Deception na manhã desta terça-feira, 14. A ação policial conjunta entre as polícias Civil e Militar, com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), resultou na identificação de dois investigados por tráfico de drogas e homicídios no município de Lagarto. Um laboratório de produção de drogas também foi fechado. Armas de fogo, prensa hidráulica, drogas e balanças foram apreendidas.
De acordo com o delegado Paulo Cristiano, durante as investigações de um homicídio ocorrido no dia 31 de outubro, cuja vítima foi um entregador de um supermercado, os investigadores constataram que o crime estava relacionado à disputa do tráfico de drogas.
“Ainda no decorrer das diligências investigativas, os mesmos criminosos cometeram uma tentativa de homicídio na localidade conhecida como Campo da Vila. Desta vez, a vítima conseguiu sobreviver mas se encontra internada em estado grave”, acrescentou o delegado.
Já na noite dessa segunda-feira, 12, policiais civis de Lagarto receberam a informação de que um dos executores dos crimes estaria planejando matar mais um desafeto na cidade, sendo necessária a antecipação da deflagração da operação.
Durante a operação, dois investigados reagiram à abordagem policial, foram atingidos, socorridos, mas não resistiram e morreram.
Um dos homens, identificado como sendo um dos executores do homicídio ocorrido no dia 31 de outubro e da tentativa de homicídio ocorrida no dia 9 de novembro, foi localizado no Conjunto Matadouro. Já o segundo homem, suspeito de ter articulado a logística do homicídio, foi localizado no Conjunto João Almeida Rocha.
Segundo o delegado, após a localização dos investigados, os policiais se dirigiram até o Bairro Pratas. “No local, as equipes policiais identificaram um laboratório de drogas contendo bastante quantidade de material entorpecente e itens utilizados para o refino e acondicionamento das drogas, incluindo uma prensa hidráulica”, revelou Paulo Cristiano.
As investigações continuam a fim de identificar demais envolvidos nos últimos crimes, bem como demais integrantes da associação criminosa.
Ainda conforme Paulo Cristiano, que coordenou a ação policial, o nome dado à operação faz referência ao fato de que integrantes da associação criminosa tentavam a todo tempo conturbar os trabalhos policiais na tentativa de desviar o foco das investigações.