Equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), localizaram, na zona rural do município de Japaratuba, indivíduos contumazes na prática de crimes contra o patrimônio de instituições financeiras, correspondentes bancários e estabelecimentos comerciais. A ação policial ocorreu na noite dessa sexta-feira (4).
Os indivíduos estavam em um veículo Gol que estava trafegando por uma rodovia estadual quando foram interceptados pelas equipes policiais. No momento da abordagem, os indivíduos efetuaram disparos contra os policiais, tendo ocorrido o revide. Os investigados acabaram morrendo.
Os criminosos foram identificados como Rinaldo Zamperllini, 53, e Antônio Marcos Fernandes, 47, oriundos do Estado do Paraná; e Marcos dos Santos Lima, 42, natural de Feira de Santana (BA).
A Divisão de Inteligência (Dipol) alertou sobre a presença dos indivíduos em Sergipe, tendo em vista que já vinham sendo investigados pela Delegacia Regional de Estância e pelo Cope por crimes contra o patrimônio praticados no estado.
Conforme as investigações, eles estiveram em Sergipe no mês de dezembro de 2021. Eles praticaram crimes contra um supermercado de Estância e uma casa lotérica em Nossa Senhora do Socorro, nos dias 06 e 08 de dezembro de 2021, respectivamente.
Para completar as ações delituosas no Nordeste, o grupo cometeu um outro crime no município de Itaberaba (BA), no dia 12 de dezembro de 2021. Eles eram especializados em arrombamentos de cofres dos estabelecimentos e costumavam restringir a liberdade, mediante uso de arma de fogo, de vigilantes e transeuntes a fim de consumar os crimes.
Os investigados possuem extensa ficha criminal em seus estados de origem, onde respondiam a processos criminais por roubo majorado; receptação; tráfico de entorpecentes; furto qualificado; organização criminosa, entre outros delitos.
Na operação desta sexta-feira, foram apreendidos o veículo, duas espingardas calibre 12, uma pistola e itens utilizados para o arrombamento dos cofres. As investigações continuam a fim de comprovar a participação do grupo em outras ações criminosas.