Pouco mais de um ano após o registro do primeiro caso de Covid-19 em Sergipe, vivemos novas restrições para impedir o colapso total do sistema de saúde no Estado. No entanto, a situação é completamente nova, como avalia o presidente da Federação dos Municípios de Sergipe, Christiano Cavalcante.
Na avaliação de Christiano, que representa a entidade no Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (CTCAE), responsável por avaliar as medidas adotadas durante a pandemia, mesmo diante do descompasso inicial causado justamente por um atrito político, houveram avanços.
“A postura de Belivaldo Chagas, que opta por ações em busca de efetividade, sem a adoção imediata de algo extremo como um lockdown, além das medidas adotadas em favor dos setores mais afetados pelas novas medidas, demonstrou a sensibilidade necessária para enfrentar este momento”, afirmou Christiano, diante das medidas que foram adotadas durante o mês de março.
Segundo o presidente da FAMES, “no ano passado, houve um atrito causado por uma política rasteira e desnecessária que prejudicou a possibilidade de existir uma ação conjunta voltada ao controle da pandemia, mas hoje temos a melhor perspectiva política, agora, o foco precisa ser a vacinação, da maneira mais célere e transparente possível”.
De acordo com Christiano, com um repasse cada vez mais constante de vacinas, os municípios passam a ter um papel ainda mais importante.
"É através dos municípios que a vacina chega à população e cabe aos prefeitos ampliar e dinamizar o acesso aos imunizantes", concluiu.
Fonte: Ascom/FAMES